Antes da
partida contra o Sport, no Maracanã, neste domingo (17.05), o Flamengo
promoveu a segunda edição do Encontro de Negócios Rubro-Negros, no
próprio estádio. Desde 2014, parceiros e patrocinadores têm a
oportunidade de conhecer a fundo os números da gestão rubro-negra assim
como análise de profissionais do mercado.
O evento
começou com o presidente Eduardo Bandeira de Mello, que agradeceu a
presença de todos e celebrou a ascensão administrativa. "Alguns anos
atrás, o Flamengo era uma instituição desacreditada pelo público. E,
felizmente, todos vocês conhecerão detalhes do que fizemos para virar
esse jogo". Ele ainda comentou os prêmios alcançados no início da ultima semana que confirmam a recuperação do clube.
Entre
os parceiros do clube, a Ernst & Young apresentou o painel
"Estratégia Corporativa do Clube de Regatas do Flamengo", com o sócio
Alexandre Rangel. Ele lembrou que a empresa há tempos via o futebol como
um meio promissor. "Temos uma missão intrínseca de transformar o mundo
em um lugar melhor, inclusive do ponto de vista corporativo. E do nosso
ponto de vista, a gente sempre ficou à margem do futebol. E quando vimos
uma gestão comprometida com mudanças, enxergamos uma oportunidade. Esse
caminho, estamos trilhando com o Flamengo há dois anos", declarou.
Rangel
pontuou ainda os pilares de recuperação do clube como
profissionalização, credibilidade, transparência e foco estratégico. "A
visão é ter o Flamengo como o maior das américas e um dos dez maiores do
mundo", analisou. O vice-presidente de Finanças Rodrigo Tostes, ao lado
do vice-presidente de planejamento Rodolfo Landim, lembrou das fases
que compõem o projeto rubro-negro. "Em 2013 e 2014 o nosso foco era na
recuperação de credibilidade. Até 2017 queremos ganhar eficiência na
gestão, inovação e diversificação", explicou.
O prazo
inclui fatores como a construção da Arena na Gávea e a definição de
qual será o estádio de futebol do Flamengo nos próximos anos. "Teremos
várias ações para dar um salto e tornar o Flamengo competitivo com
grandes clubes internacionais. Precisamos dar um salto de eficiência e
inovação", revelou Tostes.
Projeto para vôlei rubro-negro
Durante
o evento, o diretor de marketing Bruno Spindel demonstrou números sobre
a marca Flamengo e chamou a palavra para o vice-presidente de esportes
olímpicos Alexandre Póvoa falar do novo desafio rubro-negro: inserir o
Manto Sagrado na Superliga de Vôlei. Ele explicou como o a ideia vem
sendo costurada com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e
chamou José Carlos Brunoro, referência em gestão esportiva, para falar
do projeto em andamento.
"Parabéns por toda essa
atuação profissional. O vôlei foi o ticket mais vendido para as
Olimpíadas, acima inclusive do futebol. E o Flamengo hoje dando exemplo
em seus projetos tem tudo a acrescentar muito ao vôlei e o vôlei ao
Flamengo. Os patrocinadores podem entrar nesse projeto de olhos
fechados, que vai ser um case de sucesso", revelou.
Em sua fala, José Colagrossi, da Repucom, explicou como a entrada do Flamengo na Superliga pode beneficiar o esporte. "O Flamengo tem algo que falta ao vôlei e que o futebol tem para dar e vender: a paixão pelo clube. E não só pelo esporte", analisou. Ele falou de números de audiência na TV e redes sociais envolvendo o Mais Querido. "O Flamengo é o único clube do Brasil que tem uma torcida nacional. Todos os outros são regionais", reiterou.
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