Com o Flamengo na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro, a
diretoria do clube sofreu pressão pela contratação de jogadores
consagrados. Entre os nomes especulados, Robinho, que fechou o Santos, e
Fred, do Shaktar Donestk (Ucrânia). Mas com o fechamento da janela de
transferência na quarta-feira, o clube não anunciou reforços. Eduardo
Bandeira de Mello, presidente do clube, sempre ressaltou que não faria
loucuras que pudessem comprometer financeiramente a gestão. Em
entrevista ao “Arena SporTV”,
o mandatário rubro-negro reafirmou que tem o compromisso com o
pagamento das dívidas e garantiu que os torcedores se sentem honrados
com a política dos atuais dirigentes em sempre honrar as suas obrigações.
- Qualquer medida irresponsável que você tome em um momento, em um
curto prazo, ela vai se refletir mais na frente. Vamos dizer que eu
ficasse tentado a cometer uma loucura e contratasse um time novo, com
jogadores consagrados, que daqui a pouco eu não poderia pagar. Isso ia
me trazer alguns resultados imediatos dentro de campo, mas que
certamente não seria sustentável em um longo prazo (...). Os torcedores
têm orgulho de ver o seu clube se tornando um clube cidadão, que paga os
impostos e procura pagar todos os seus compromissos, seja com atletas,
fornecedores e interlocutores de uma maneira geral hoje em dia. É
impressionante como isso representa orgulho para os torcedores do
Flamengo e acredito que isso não seja diferente nos outros clubes.
Eduardo Bandeira de Mello garantiu que o Flamengo é administrado de
forma profissional, mesmo tendo dirigentes que não são remunerados.
Porém, mesmo com o profissionalismo, o presidente lembrou a paixão do
torcedor pesa na hora de tomar decisões.
- Gestão profissional vários clubes praticam, inclusive o Flamengo. O
Flamengo é totalmente gerido por profissionais. O presidente e os
vice-presidentes são amadores, não recebem para estar lá, mas funcionam
como se fosse um conselho de gestão de uma empresa, de uma sociedade
anônima. Os dirigentes estão lá para formular diretrizes, estabelecer
regras de longo prazo, definir estratégias e cobrar resultados (...). O
Flamengo não é um clube-empresa, mas é administrado como se fosse. Agora
a diretriz se dá de acordo com a paixão do torcedor. Afinal de contas
todos nós somos torcedores. E eu mais do que ninguém.
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