Desde que desembarcou no Rio de Janeiro, sábado passado,
Tony Washam praticamente não teve descanso. Além de sofrer com o calor insuportável
que tem maltratado até os cariocas, o reforço americano realizou uma série de
exames médicos, fez seu primeiro treino com o preparador físico Diego Falcão na
segunda-feira à tarde, na Gávea, e depois correu para o Tijuca para ser
apresentado aos torcedores rubro-negros no intervalo da vitória de sua nova equipe
diante do Basquete Cearense por 72 a 69, pela 16ª rodada do NBB.
Apesar da correria e do pouco contato com os novos
companheiros, o ala contratado do Obras Sanitarias, da Argentina, está
confirmado na delegação rubro-negra que embarca quarta-feira para Uberlândia,
local da partida de quinta-feira, às 20h, contra os donos da casa. Mesmo sem ritmo
de jogo, Washam afirma que está pronto.
- A primeira impressão foi a melhor possível e minha expectativa
de jogar no Brasil é alta. Sempre tive vontade de jogar aqui, mas nunca tinha
recebido nenhuma proposta. A do Flamengo foi a primeira. Ainda estou me
adaptando ao clima quente do Rio de Janeiro, mas estou pronto para jogar. Vim
para cá para isso (risos). Se o treinador quiser, estarei preparado
quinta-feira - afirmou o novo camisa 14 do Flamengo.
A vontade de estrear com a camisa do Flamengo, no entanto,
não impede o ex-companheiro do pivô Jerome Meyinsse no Corrientes, da
Argentina, de reconhecer que ainda precisa de tempo para assimilar os métodos de
trabalho do técnico José Neto.
- O ritmo de jogo eu só vou ganhar jogando, mas ainda preciso
aprender as jogadas e me adaptar ao time e ao novo treinador. O Jerome me
passou algumas coisas sobre a cidade e o Flamengo, e procurei me informar mais
sobre o time e o clube pela internet - disse o novo reforço rubro-negro.
Sobre sua saída do Obras Sanitarias, Tony Washam negou
qualquer tipo de problema de relacionamento com seu antigo treinador.
- Nunca tive problema de relacionamento com meu
técnico nem com ninguém no Obras. A decisão de deixar o basquete argentino e
vir para o Brasil foi uma situação pessoal minha. Passei por algumas coisas que
foram legais e outras que eu esperava acabaram não acontecendo. Ao mesmo tempo,
me senti desafiado a jogar aqui – afirmou.
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