A 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de
Janeiro decretou na tarde desta
sexta-feira que a torcida força jovem da coisa maldita, vasco, não poderá frequentar
estádios e qualquer outro evento esportivo no Rio de Janeiro por um ano.
A punição se refere à pancadaria generalizada entre torcedores do
Cruz-Maltino e do Atlético-PR no dia 8 de dezembro, na Arena Joinville,
em Santa Catarina, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. A
decisão, considerada uma antecipação de tutela,
ainda é temporária, mas já vale para a estreia do Campeonato Carioca,
neste sábado, contra o Boavista, em São Januário.
Este
é o segundo gancho à organizada em menos de dois anos, já que, em 2012,
o afastamento foi por seis meses. Na ocasião, o motivo foi uma briga
com flamenguistas, que terminou em morte. O espaço normalmente ocupado
pelo grupo no estádio ficou esvaziado. A provável sanção também se
estende a uniformes, faixas e bandeiras da força jovem.
Mais
de dez torcedores identificados nos atos de violência que interrompeu o
jogo por 73 minutos ainda estão presos, mas, se forem soltos, terão de
comparecer a uma delegacia durante um ano nos dias de partidas do vasco.
Outros ainda estão foragidos. Três deles foram acusados de tentativa de
homicídio e respondem a processo em regime de isolamento, em Joinville.
Segundo nota oficial do órgão judicial, a força jovem do vasco também foi intimada a entregar um cadastro com a
relação de todos os associados. O objetivo é cruzar esses dados com a
relação de
denunciados pelo MP. A torcida tem cinco dias para entregar a lista de
nomes.
Caso descumpra a decisão, a organizada terá de
pagar multa de R$ 10 mil (jogos de futebol) e R$ 5 mil (outros eventos
esportivos). Quem desobedecer, será retirado do local.
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