A queda
de braço entre Flamengo e o Procon-RJ continua. Se o órgão registrou
duas representações contra o clube na Delegacia do Consumidor (Decon), por
desobediência e preços abusivos para a final da Copa do Brasil, no dia 27, os
rubro-negros deram o troco e também pediram investigação de abuso de poder por
parte do órgão.
De
acordo com o vice de finanças do clube, Rodrigo Tostes, o
órgão pretendia que o clube e o diretor jurídico Bernardo
Accioly, que foi conduzido à Decon por agentes do Procon, saíssem da
delegacia já indiciados. Porém, Tostes disse que o Procon não
teve sucesso, pois o delegado registrou as denúncias, mas não indiciou o
clube.
- O delegado da Decon não aceitou a denúncia como
foi formulada pelo Procon. Ele vai investigar, mas não aceitou a
denúncia do Procon contra o Flamengo. Pelo contrário, ele aceitou a
nossa denúncia contra o Procon por abuso de poder.
Tostes afirmou que o Flamengo vai processar o
órgão. De acordo com ele, houve uma ação arbitrária.
- O Flamengo vai processar o Procon. Eles não
tinham mandado (judicial), eles não podiam entrar como entraram no clube, arbitrariamente.
Eles podem entrar para fiscalizar o restaurante, mas não para exigir os
documentos que queriam, nem para levar alguém.
Tarcísio Andreas Jansen, delegado da Decon, confirmou que vai analisar os preços do ingresso para, então, decidir se aceita a denúncia de prática de preços abusivos.
- A partir do momento que um clube tem o mando de campo, que tem a possibilidade de determinar os valores dos ingressos, entendemos que esse clube tem uma posição dominante no mercado. Precisamos analisar a justificativa contábil e financeira que (o clube) presentará a essa unidade (Decon). De modo a demonstrar qual foi a equação que os levou a determinar o ingresso no valor que foi fixado - disse o delegado titular da Decon, Tarcísio de Andreas Jansen, ao RJTV, da TV Globo.
Tarcísio Andreas Jansen, delegado da Decon, confirmou que vai analisar os preços do ingresso para, então, decidir se aceita a denúncia de prática de preços abusivos.
- A partir do momento que um clube tem o mando de campo, que tem a possibilidade de determinar os valores dos ingressos, entendemos que esse clube tem uma posição dominante no mercado. Precisamos analisar a justificativa contábil e financeira que (o clube) presentará a essa unidade (Decon). De modo a demonstrar qual foi a equação que os levou a determinar o ingresso no valor que foi fixado - disse o delegado titular da Decon, Tarcísio de Andreas Jansen, ao RJTV, da TV Globo.
A representação por desobediência foi feita pelo Procon por conta de
nenhum representante do clube ter comparecido à reunião marcada para esta
quarta-feira, na sede do órgão, no Centro. O clube alegou que seus
representantes já tinham compromissos marcados antes da convocação, feita com
48 horas de antecedência, e que não houve intimação.
A polêmica acontece por conta do preço dos ingressos para o segundo jogo da final da Copa do Brasil, entre Flamengo e Atlético-PR. Para o Procon, houve aumento abusivo, já que os preços variam entre R$ 250 e R$ 800 para os bilhetes com valor cheio, sem desconto de meia entrada e de sócio torcedor. O órgão alega que houve um aumento de 400% no valor dos ingressos, e solicita reajuste máximo de 30% no preço em relação ao praticado na partida contra o Goiás, pela semifinal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário