A derrota para o São Paulo não gerou turbulências, mas acendeu a luz
de alerta no voo de volta do Flamengo para o Rio. O elenco e o técnico
Jayme de Almeida admitiram uma postura apática e sem foco e prometeram
não bobear no primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil. Antes do
confronto com o Atlético-PR, a diretoria, mesmo com dificuldades,
acertou o pagamento das premiações prometidas — R$ 1 milhão por metas no
Brasileiro e R$ 600 mil pela classificação para a final que começa na
quarta-feira em Curitiba. Com os salários em dia, é proibido relaxar.
—
Faltou determinação, foco no jogo. Não reagimos como deveríamos. Demos
contra-ataques em jogadas bobas. Mas conversamos, temos que tirar lições
para nos preparar para o jogo contra o Grêmio e a decisão com o
Atlético-PR — disse Jayme, que deve mandar um time misto domingo pelo
Brasileiro. Se Hernane afirmou que não estaria em campo, Carlos Eduardo
se colocou à disposição para pegar o ex-clube.
— É importante (o
descanso). Alguns jogadores fizeram 57 jogos esse ano, pesa bastante.
Temos alguns jogadores com mais idade. Mas, se depender de mim, quero
jogar no domingo — avisou.
A discussão com o árbitro Alicio Pena
Jr também foi tema no aeroporto. O assunto foi parar no Superior
Tribunal de Justiça Deportiva (STJD) depois que Chicão chamou o juiz de
babaca por supostas ofensas. O zagueiro pode ser denunciado. Mas o
procurador Paulo Schmidt vai apurar os dois lados e também pode
denunciar o árbitro, que teria mandado o Flamengo “chupar”.
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