O presidente do Complexo Maracanã Entretenimento S.A., João Borba,
afirmou nesta tarde que um acordo com o Flamengo para a utilização do
estádio está próximo. Mas as principais pendências para a assinatura do
contrato permanecem: prazo da parceria e participação financeira na
renda de bilheteria.
- Queremos um prazo por 35 anos e o Flamengo
quer menos. Eles também querem receber parte da receita da venda de
camarotes e assentos premium. Só que se fizer isso, acabo por
inviabilizar o meu negócio - disse Borba.
Apesar dos entraves, o
presidente da Maracanã S.A. destacou que tudo caminhará para um
entendimento. O executivo ressaltou que não está em seus planos seguir
com a administração do estádio sem a parceria com o Rubro-Negro.
-
É algo interessante para os dois lados. Apesar de os interesses serem
diferentes, acredito que a gente vai chegar a uma negociação final e
estamos bem perto disso - afirmou o presidente da Maracanã S.A.
A
última reunião entre a empresa e o Flamengo ocorreu na terça-feira, mas
não houve um consenso. Ambas as partes programaram um novo encontro para
que as propostas apresentadas fossem estudadas.
Enquanto isso, a
Maracanã S.A. assinou na quarta-feira um contrato com o Fluminense. Pelo
acordo, o Tricolor poderá explorar a venda de 43 mil lugares e nada
pagará pela utilização do estádio por 35 anos. Já a empresa ficará com
os lucros dos bares, estacionamentos e dos lugares restantes em
camarotes e assentos premium.
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