O Flamengo é o segundo clube a fechar um acordo com o Complexo Maracanã
Entretenimento S.A, que administrará o Maracanã. Depois do acerto com o
Fluminense, foi a vez de os rubro-negros anunciarem o desfecho positivo
na negociação. O contrato válido apenas até o fim deste ano - o
Tricolor havia acertado por 35 anos - foi assinado na tarde desta sexta,
na Gávea, pelo presidente do Rubro-Negro, Eduardo Bandeira de Mello, e
pelo presidente do consórcio que administra o estádio, João Borba. A
volta do Flamengo ao Maracanã acontecerá no dia 28 de julho, no clássico
diante do Botafogo.
A negociação, que se arrastou durante semanas, foi concluída nesta
sexta. As duas partes informaram que se trata de um contrato-teste, para
avaliar o funcionamento antes da assinatura de um compromisso longo.
Por isso, o clube e o consórcio afirmaram que há uma cláusula de
confidencialidade que impede a divulgação de detalhes do acordo.
- Fechamos um contrato de seis meses e vamos testar este modelo. As
duas partes estão felizes. Não tenha dúvida de que podemos dizer que o
Maraca é nosso. Não nos sentimos inquilinos. Hoje temos condições
melhores do que antes. Temos que encher o estádio. Esses seis meses
serão perfeitos para fazermos uma avaliação melhor - disse o
vice-presidente de finanças do Flamengo, Rodrigo Tostes.
O acordo também foi comemorado pelo presidente do consórcio que vai administrar o Maracanã até 2048, João Borba.
- Um grande clássico tem que ter um pontapé inicial. Esse contrato tem
maleabilidades que permitem às partes alavancar outros contratos. Não
temos um modelo fechado, e as cláusulas são confidenciais. O Fluminense
fez um contrato definitivo, de 35 anos. O contrato com o Flamengo foi
bom para todas as partes.
Os dirigentes rubro-negros avisaram que está
mantido o acordo anunciado para a disputa de cinco partidas em Brasília
- à exceção do jogo contra o Botafogo, que passou para o Maracanã -, sendo o primeiro desta série o clássico do próximo domingo, diante do vasco.
Ao contrário do Flamengo, o Fluminense divulgou detalhes do contrato no
momento da assinatura, na última quarta-feira. No caso do Tricolor, o
clube terá direito à renda de 43 mil ingressos em todos os jogos nos
setores localizados atrás dos gols nos próximos 35 anos. O restante,
como camarotes e área vip, ficará com o concessionário. Outro que
negocia para mandar jogos no local é o Botafogo, que só terá o Engenhão
de volta no início de 2015.
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