domingo, 30 de junho de 2013

Mano fala sobre final entre Brasil e Espanha: ‘Não tem essa de favorito’


 
Mano Menezes jogo amistoso Flamengo São Paulo (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem) De folga após vencer na estreia pelo Flamengo, Mano Menezes poderá acompanhar de casa a final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, neste domingo, às 19h (de Brasília), no Maracanã. Em campo, estarão muitos jogadores convocados pela primeira vez para equipe nacional por ele, responsável por iniciar o processo de renovação após a Copa de 2010 – Neymar, por exemplo. E se sete meses depois o rumo de sua carreira não é o imaginado quando assumiu a Seleção em substituição a Dunga, o ato final da competição organizada pela Fifa não é surpreendente para o treinador, que evita comentários mais profundos e espera um bom jogo.

- É a grande final que todo mundo esperava. Se pudéssemos escolher, todos nós escolheríamos essa partida. Acho que será um grande jogo. Não tem essa questão de favorito quando se joga uma final. Espero que seja realmente uma grande partida para assistirmos.

Sem se aprofundar muito sobre a seleção brasileira, em assunto já dado como superado em sua coletiva de apresentação pelo Flamengo, Mano falou sobre o momento atual da Espanha. Após ter dificuldades para eliminar a Itália na semifinal – o que aconteceu somente nos pênaltis – muito se falou sobre a força da atual campeã mundial, que não seria mais tão superior a seus adversários. O treinador, apesar de elogiar os italianos, enxerga a situação por outro ponto de vista.

- Há muitas questões que têm a ver com o momento da temporada. A maneira como se encara a competição. A Espanha vem ganhando todas. Então, é menos desafiador para eles. Outros ainda precisam alcança-los. A Itália fez uma final de Euro contra a própria Espanha e foi goleada. Agora, mostrou evolução. Não foi algo que me surpreendeu. São grandes seleções. Esperamos sempre grandes enfrentamentos.

Mano Menezes assumiu a seleção brasileira após a saída de Dunga, com a eliminação nas quartas de final da Copa de 2010, e permaneceu até novembro de 2012. Em 33 partidas, o treinador conquistou 21 vitórias, seis empates e teve seis derrotas pela equipe nacional.

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