Paulinho disse no início da semana que ainda não se acostumou com a
vaga de titular no time do Flamengo. E é bom que fique assim, por
enquanto. Segundo Mano Menezes, nesta fase inicial de trabalho todo o
grupo rubro-negro está sob avaliação.
O treinador elogia o atacante, que foi bem na vitória por 1 a 0 no
amistoso contra o São Paulo, acredita no crescimento dele, mas também
prevê oscilações. Neste momento, ninguém pode se considerar titular da
equipe.
- Estamos num momento em que falar (que alguém é títular) absoluto é
um pouco forte. Precisamos avançar mais nas avaliações. O Paulinho está
no contexto dos jovens jogadores que vão crescer num ambiente que a
gente quer construir. Quando se tem um coletivo forte, as
individualidades começam a sobressair. Ora um, ora outro. Contra o São
Paulo, foi o Paulinho. Mas outros também terão esse tipo de desempenho.
Não quero criar expectativa sobre o Paulinho porque não é bom.
Certamente ele vai oscilar. Como outros também vão – disse Mano.
Contra o Coritiba, neste sábado, às 18h30m, pela sexta rodada do
Brasileirão, Paulinho será mantido como titular. Ele e todos os
jogadores que enfrentaram o São Paulo em Uberlândia. Assim, o treinador
espera dar mais segurança aos atletas.
- A preocupação no primeiro momento é dar essa confiança, mexendo o
menos possível. Começa a mexer muito, e as observações não têm o
parâmetro que a gente precisa ter, você erra a avaliação. Quanto mais
pudermos manter no primeiro momento, nossas avaliações serão mais fiéis
para evoluirmos como equipe.
O treinador relacionou 24 atletas para os próximos quatro jogos do
Flamengo. Além do Coritiba, o Rubro-Negro enfrentará o Vasco, dia 14, e o
ASA-AL, dias 10, em Arapiraca, e 17, em Brasília.
Alguns jovens da base ficaram fora dessa lista, como os meias Rodolfo e
Mattheus e o lateral-direito Digão, por exemplo. Mano explica que aos
poucos irá utilizá-los.
- Estamos levando 24 jogadores. Também tem um limitador, mesmo que seja
um conjunto de quatro jogos, a gente obedece esses critérios. Minha
estratégia para os jovens é ter um pouco de cuidado. O período de
transição não é o mais adequado para colocar jogadores jovens. A
juventude faz com que a coragem seja ilimitada. Num campeonato duro como
esse, é preciso dar mais estabilidade para a equipe para utilizar essa
juventude e essa coragem. Jogadores que têm uma rodagem nesse tipo de
jogo que vamos enfrentar dão segurança maior num primeiro momento. A
curto prazo vamos estar utilizando os jogadores (jovens) como sempre
fiz. O segredo está em equilibrar isso. A experiência e a maturidade de
uns, com a juventude e vontade de vencer que os jovens têm.
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