quarta-feira, 3 de julho de 2013

Conheça o V3, fundo de investimentos que ajudará o Flamengo a se reforçar

Formatado por Carlos Langoni, vice de reestruturação da dívida, o fundo de investimento do Flamengo, nomeado V3 e criado na semana passada, prevê, inicialmente, apenas o repasse de um percentual ao clube a título de taxa de vitrine e não contempla o pagamento do salário dos contratados.

O Rubro-Negro receberá 25% sobre o lucro das negociações que envolverem atletas comprados pelos investidores, que terão gerência apenas dos direitos econômicos. O vínculo trabalhista, por sua vez, será firmado com o Flamengo, que terá de arcar com 100% dos gastos mensais.

Modelo distinto, por exemplo, do Fluminense. A Unimed Rio, que criou o braço Unimed Participações e é responsável pela aquisição de jogadores para o Tricolor, banca 70% dos salários de todo o elenco.

Nesta semana, estava prevista uma nova reunião entre os idealizadores do V3. O projeto foi apresentado a executivos e, por ora, há 17 potenciais investidores dispostos a comprar a cota mínima estipulada em R$ 300 mil.

O fundo, por enquanto, não nomeou um responsável ou uma equipe para fazer o trabalho de captação. Um dos pré-requisitos já estipulados diz respeito ao perfil dos jogadores, que podem ter no máximo 24 anos.

E o surgimento do V3 acontece no momento em que a política de contratações no clube muda drasticamente em relação ao início do ano. Depois de priorizar a chegada de jogadores a custo zero ou em término de contrato, o Flamengo, agora, promete buscar nomes mais tarimbados para o segundo semestre.

Nova filosofia que atende também a uma das exigências colocadas por Mano Menezes antes de assinar.

Projeto na plataforma

A criação de um fundo de investimento pelo Flamengo já estava na plataforma da nova diretoria e a intenção era estabelecer este projeto para o segundo semestre. Inicialmente, a prioridade era implementar o sócio-torcedor que já foi lançado pelo clube.

A constituição de um fundo demanda tempo em função dos trâmites burocráticos. Um dos pré-requisitos é a aprovação na Comissão de Valores Imobiliários (CVM). Por isso, os dirigentes acreditavam que a criação do V3 não seria possível logo no primeiro semestre.

Carlos Langoni, vice de reestruturação da dívida, sempre esteve à frente do projeto com Wallim Vasconcellos, vice de futebol.




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