Para os jogadores do vasco, principalmente, a definição do local de
jogo do clássico contra o Flamengo gera uma certa frustração. Sem o
Engenhão, interditado, e com o Maracanã indisponível, São Januário
parecia o destino natural do "Jogo dos Milhões". Mas a obrigatoriedade
que a Polícia Militar impõe na divisão do estádio em 90% de vascaínos e
10% de rubro-negros emperra a questão. O diretor geral do Vasco,
Cristiano Koehler, disse que os dois clubes ainda vão consultar a
Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro e a Confederação
Brasileira de Futebol para saber onde será realizada a partida.
- No Maracanã nós já sabemos que é impossível. Entramos em contato com o
consórcio vencedor e não será entregue a tempo para a partida. Em São
Januário, que seria a primeira opção, há uma questão de segurança
envolvida. Então vamos analisar outras opções e decidir em conjunto com o
Flamengo - disse o diretor geral do Vasco, sem citar possíveis sedes
para a partida.
Surgem como candidatas as cidades de Salvador (Arena Fonte Nova),
Fortaleza (Castelão) e o Distrito Federal (Mané Garrincha) para receber a
partida. Já que o jogo não pode ser realizado no Rio, como dizem os
dirigentes, a intenção é levar para um dos novos estádios construídos
para a Copa do Mundo, com boas possibilidades de retorno financeiro para
a dupla.
Quem não aprovou tanto a decisão foi o goleiro do vasco, Michel Alves.
Ele lamentou que os torcedores cariocas fiquem longe do clássico.
- Acho uma pena não podermos usar São Januário. Também acho que seria
mais do que justo ter a oportunidade de colocar um jogo desse para as
torcidas no Maracanã, mas... temos muitos torcedores no Brasil todo, em
Brasília, no Nordeste. É uma oportunidade de torcedores do Vasco e do
Flamengo de fora do Rio verem de perto seus times. Mas penso que seria
melhor jogar aqui no Rio de Janeiro - disse o goleiro do vasco.
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