A assessoria do consórcio que administra o Maracanã informou nesta
terça-feira que o estádio estará pronto para receber jogos do
Brasileirão a partir do próximo dia 21, quando haverá o clássico entre
Fluminense e Vasco. De acordo com as empresas Odebrecht, IMX e AEG, a
data da volta dos clubes ao estádio foi estabelecida em razão da
necessidade de retirada das instalações provisórias da Copa das
Confederações - o Maracanã abrigou a final entre Brasil e Espanha, no
último domingo.
Maracanã voltará a receber jogos de clubes no próximo dia 21 (Foto: Agência AFP)
Até o clássico do dia 21, o consórcio promete instalar divisórias entre
as torcidas e bilheterias específicas. O contrato para gestão do
Maracanã foi assinado no dia 4 de junho, por um período de 35 anos. Nos
próximos dois domingos, haverá clássicos cariocas longe do Rio: o
Botafogo vai enfrentar o Fluminense no Recife, enquanto o jogo entre
Flamengo e Vasco, no dia 14, deve ser disputado em Fortaleza. O último
jogo entre clubes no principal estádio da cidade aconteceu no dia 5 de
setembro de 2010, quando Flamengo e Santos empataram por 0 a 0.
Mandante do clássico que marcará a volta dos clubes ao Maracanã, o
Fluminense completa 111 anos de fundação exatamente no dia 21. O clube
espera assinar até a próxima segunda-feira o contrato de utilização do
Maracanã pelos próximos 35 anos.
O compromisso que será assinado pelo Tricolor nos próximos dias prevê
benefícios como um vestiário exclusivo para o clube (o estádio conta com
quatro), uma loja oficial dentro do Maracanã e um lado fixo do estádio
para os torcedores. No antigo estádio, apenas as torcidas de Flamengo e
vasco tinham lado fixo.
A diretoria do Rubro-Negro negocia com o consórcio para assinar
contrato longo de utilização do estádio, porém um acordo entre as duas
partes ainda está distante. Já o Botafogo deve assinar nos próximos dias
um contrato temporário para realizar suas partidas no Maracanã até a
reabertura do Engenhão, no início de 2015. Segundo o edital da concessão
do estádio, o consórcio precisa assinar com pelo menos dois clubes por
35 anos para não perder o direito de gestão do local.
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