O Flamengo pode rebatizar seu centro de treinamento para ter as obras
concluídas ainda em 2013. Chamado de forma oficial de CT George Helal e
apelidado de Ninho do Urubu, o local pode receber o nome de uma empresa
que seria responsável pela verba necessária para continuidade e
finalização da construção do módulo profissional. Com as obras
paralisadas desde setembro do ano passado, o Rubro-Negro negocia os
"naming rights" do complexo para acabar com um problema que se prolonga
com a dificuldade de acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro.
Em março, em homenagem a Zico pelo aniversário de 60 anos, o poder
municipal prometeu ao Fla a doação de R$ 5 milhões para o reinício das
obras, como forma de compensação pelos terrenos cedidos a Fluminense,
Vasco e Botafogo. Mais de três meses depois, no entanto, ainda não há um
acordo para que o dinheiro seja transferido, e o vice-presidente de
futebol Wallim Vasconcellos já chegou até mesmo a dizer que não conta
mais com o valor. O presidente Eduardo Bandeira de Mello, por outro
lado, adota discurso conciliador.
Outra verba esperada em um primeiro instante, também no valor de R$ 5
milhões, viria da Ambev. A fornecedora de bebidas, entretanto, já
informa desde abril que continua interessada em colaborar de alguma
forma com a construção, mas não com dinheiro. Diante dos fatos, a
diretoria busca vender o nome do CT.
- Estamos buscando junto à prefeitura(vascaína), mas está complicado, não
conseguimos evoluir. Vamos buscar os "naming rights". Precisamos
concluir o CT - disse o vice de finanças, Rodrigo Tostes.
A diretoria do Flamengo estima que são necessários R$ 8 milhões para
finalizar os módulos 16 e 17 do Ninho do Urubu, destinados aos
profissionais. A conclusão do CT, no entanto, é um sonho sem previsão
para acontecer.
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