O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada Intermunicipal do
Rio de Janeiro (Sintraicp) e o Consórcio do Maracanã se reuniram na
tarde desta sexta-feira para tratar das reivindicações feitas pelos operários,
mas uma nova conversa foi remarcada para quinta-feira da semana que
vem. Segundo o presidente do Sintraicp, Nilson Duarte, houve pouca
evolução e tudo poderá ser decidido no próximo encontro. Mesmo assim,
ele não descarta uma greve nas obras do estádio e de outras frentes na
cidade do Rio de Janeiro.
- Houve pouco avanço. Como eles não encerraram a negociação, teremos
uma reunião na próxima quinta-feira para seguir tentando. O pessoal
(operários) está apreensivo e temos grandes possibilidades de greve. Não
só no Maracanã, mas na cidade toda. Enquanto estivermos negociando,
não podemos parar. Se parar é tiro no pé.
O Sindicato pede ao consórcio responsável pelo estádio um reajuste
salarial de 15%, mais cesta básica de R$ 330, plano de saúde também para
familiares, participação nos lucros de dois salários, além de hora
extra de 100%. O consórcio, por sua vez, já ofereceu aumento de 8% além
de cesta básica de R$ 250 e bonificação de R$ 150. Nilson Duarte acha
que a proximidade da data de entrega do Maracanã, que está anunciada
para 24 de abril, pode ser favorável aos trabalhadores.
- Isso tem um peso, tanto que já estão oferecendo uma bonificação mensal aos trabalhadores.
Obras de reformas do estádio Maracanã seguem acontecendo, mas podem parar (Foto: Arena)
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