quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Romário ficará frente a frente com a coisa maldita,''vasco'', no tribunal


Romário em Manaus (Foto: Antônio Lima/Semdej) A batalha estabelecida entre  ''a coisa'' e Romário nos tribunais já tem novo round marcado. O juiz da 48ª Vara Cível confirmou para o próximo dia 26 uma audiência na qual o Baixinho foi intimado a comparecer. Dessa forma, a expectativa é de que o ex-atacante esteja finalmente frente a frente com os advogados do clube para discutir a dívida cobrada na Justiça.

Segundo Romário, o valor devido pelo vasco é superior a R$ 58 milhões, cálculo feito com base em salários e direitos de imagem não pagos quando ele ainda defendia o clube nos gramados. No entanto, os advogados vascaínos contestam o montante, alegando que o ex-atacante recebeu do vasco – ainda sob a administração do então presidente Eurico Miranda – valores não reconhecidos pela atual gestão.

Por conta disso, o vasco deve entrar na próxima segunda-feira com um processo contra Romário, pedindo a devolução de cerca de R$ 20 milhões, que se referem exatamente a essa dívida supostamente sem comprovação.

Na audiência do dia 26 pode-se buscar um acordo, mas acredita-se que essa saída seja improvável. Dessa forma, os processos seguirão seus cursos. A dívida com Romário também traz como consequência ao vasco a penhora de parte das cotas de patrocínio e dos direitos econômicos dos jogadores Fellipe Bastos, Eder Luis e Dedé.

Confira a reprodução do despacho do juiz em relação à próxima audiência entre vasco e Romário:

Designo audiência especial para dia 26 de fevereiro de 2013, às 15:00horas, a ser realizada na sala de audiências da 48ª vara Civel. Intimem-se as partes à comparecer em audiência e prestar depoimento pessoal, sob pena de confesso. Observo que todos os pedidos pendentes de análise, tanto nos autos do embargos, quanto no processo de execução em apenso, serão decididos por ocasião da referida audiência. Sem prejuízo, venham os honorários periciais já fixados, no prazo de cinco dias, sob pena de perda de prova.


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