O 10 do Flamengo transformou-se no número 35 em um formulário
de controle de treinamentos criado em março pelo departamento de
futebol do Flamengo para relatar as atividades feitas por cada jogador
do grupo. Por meio de dez critérios distintos, era possível classificar a
situação do jogador no determinado dia de trabalho. Faltas
disciplinares também passaram a ser devidamente relatadas como uma
ocorrência. Mas nem mesmo planilhas e advertências as quais o LANCENET! teve acesso foram capazes de determinar limites a Ronaldinho no Rubro-Negro.
Os homens nomeados por Patricia Amorim para o futebol constataram rapidamente que o principal astro do time, até então, estava literalmente sem freio. A bagunça a qual Zinho, diretor executivo, referiu-se em seu pronunciamento na sexta-feira superou qualquer tentativa do clube de impor uma norma ao atacante.
Ausências em boa parte dos treinamentos da manhã e apresentar-se sem condições para estar em campo fazem parte de relatos que envolvem Ronaldinho e estão contidos nessas fichas arquivadas pelo clube.
(LNET! mostra como modelo de planilha de controle de treinos usada pelo Fla)
Ainda em março, pouco tempo antes de a crise entre o jogador e o clube estourar, Ronaldinho recebeu um comunicado por escrito. O atacante estava advertido por não ter participado de um treino da manhã no dia 20 de março, na Gávea, porque na madrugada havia estado em uma casa de shows na Barra da Tijuca, acompanhado de Adriano.
A própria ocorrência desmistifica o tal problema estomacal informado pelo clube para justificar a ausência do jogador no trabalho na caixa de areia naquele dia.
Falso discurso, inclusive, usado com frequência publicamente pelo Fla e pelo staff do jogador para encobrir os deslizes de Ronaldinho que repercutiam na imprensa. Enquanto a crise era maquiada externamente, as partes trabalhavam de maneira interna procurando um modo de romper a relação em definitivo.
As planilhas constituiriam, na visão do Flamengo, uma prova substancial para um eventual embate na Justiça, mostrando a falta de comprometimento do jogador. O irmão e empresário de Ronaldinho, por sua vez, participava do jogo do clube. A ação que contestava a dívida estava sendo preparada e a notificação enviada pelos advogados ao Flamengo em abril era o aviso final.
Àquela altura, Assis e Ronaldinho já sabiam que o ciclo no clube havia acabado de maneira frustrada, especialmente em função dos últimos episódios da parceria.
O agente tentou emplacar a Nike como fornecedora de material esportivo do Fla. Ele acreditava que a patrocinadora pessoal do irmão assumiria parte, ou até mesmo a totalidade dos R$ 750 mil referentes aos direitos de imagem que não estavam sendo pagos pelo clube. A polêmica na loja da oficial do Fla foi mais um recado direto de Assis.
Já Ronaldinho praticamente reconhecia o fracasso de seu primeiro objetivo no retorno para o Brasil. Fora da lista composta pela base da Seleção Olímpica para quatro amistosos, ele se viu excluído dos Jogos de Londres no meio do ano.
A ação de R$ 40.177.140, portanto, foi apenas uma questão de tempo para oficializar o fim do casamento que durou 17 meses.
Os homens nomeados por Patricia Amorim para o futebol constataram rapidamente que o principal astro do time, até então, estava literalmente sem freio. A bagunça a qual Zinho, diretor executivo, referiu-se em seu pronunciamento na sexta-feira superou qualquer tentativa do clube de impor uma norma ao atacante.
Ausências em boa parte dos treinamentos da manhã e apresentar-se sem condições para estar em campo fazem parte de relatos que envolvem Ronaldinho e estão contidos nessas fichas arquivadas pelo clube.
(LNET! mostra como modelo de planilha de controle de treinos usada pelo Fla)
Ainda em março, pouco tempo antes de a crise entre o jogador e o clube estourar, Ronaldinho recebeu um comunicado por escrito. O atacante estava advertido por não ter participado de um treino da manhã no dia 20 de março, na Gávea, porque na madrugada havia estado em uma casa de shows na Barra da Tijuca, acompanhado de Adriano.
A própria ocorrência desmistifica o tal problema estomacal informado pelo clube para justificar a ausência do jogador no trabalho na caixa de areia naquele dia.
Falso discurso, inclusive, usado com frequência publicamente pelo Fla e pelo staff do jogador para encobrir os deslizes de Ronaldinho que repercutiam na imprensa. Enquanto a crise era maquiada externamente, as partes trabalhavam de maneira interna procurando um modo de romper a relação em definitivo.
As planilhas constituiriam, na visão do Flamengo, uma prova substancial para um eventual embate na Justiça, mostrando a falta de comprometimento do jogador. O irmão e empresário de Ronaldinho, por sua vez, participava do jogo do clube. A ação que contestava a dívida estava sendo preparada e a notificação enviada pelos advogados ao Flamengo em abril era o aviso final.
Àquela altura, Assis e Ronaldinho já sabiam que o ciclo no clube havia acabado de maneira frustrada, especialmente em função dos últimos episódios da parceria.
O agente tentou emplacar a Nike como fornecedora de material esportivo do Fla. Ele acreditava que a patrocinadora pessoal do irmão assumiria parte, ou até mesmo a totalidade dos R$ 750 mil referentes aos direitos de imagem que não estavam sendo pagos pelo clube. A polêmica na loja da oficial do Fla foi mais um recado direto de Assis.
Já Ronaldinho praticamente reconhecia o fracasso de seu primeiro objetivo no retorno para o Brasil. Fora da lista composta pela base da Seleção Olímpica para quatro amistosos, ele se viu excluído dos Jogos de Londres no meio do ano.
A ação de R$ 40.177.140, portanto, foi apenas uma questão de tempo para oficializar o fim do casamento que durou 17 meses.
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