A decisão de Ronaldinho, a princípio, não surpreendeu a cúpula de
futebol do Flamengo. Há cerca de 20 dias, o clube recebeu uma
notificação sobre a dívida com o jogador com o aviso de que teria apenas
dez dias para quitar o débito.
Ciente de que o caso
caminharia para a Justiça, o clube também se articulava. O Flamengo
preparava uma ação por meio da qual poderia quebrar o vínculo, alegando
demissão do jogador por justa causa.
Como ponto favorável ao Rubro-Negro, os deslizes disciplinares cometidos por Ronaldinho encabeçavam a lista.
Antes mesmo de a crise ganhar mais contornos, foi recomendado a Paulo César Coutinho, quando assumiu o cargo de vice de futebol, fazer um relato de todas as faltas de R10 no clube.
Antes mesmo de a crise ganhar mais contornos, foi recomendado a Paulo César Coutinho, quando assumiu o cargo de vice de futebol, fazer um relato de todas as faltas de R10 no clube.
Inicialmente, o dirigente não
aprovou a ideia, com receio de entrar em conflito com o principal
jogador do clube, como aconteceu com o ex-diretor de futebol Luiz
Augusto Veloso, que colocou o cargo à disposição depois que Vanderlei
Luxemburgo foi demitido no início do ano.
A sugestão partiu do
departamento jurídico, que deixou a cargo dos poderes do futebol esse
trabalho de recolhimento de provas a favor do Flamengo no caso de um
eventual embate judicial posteriormente.
Os cerca de R$ 40
milhões cobrados pelo jogador na Justiça são equivalentes a quase 20% do
orçamento de R$ 203 milhões do Flamengo para este ano. Se forem
considerar apenas as despesas correntes, que são de R$ 127 milhões, a
dívida com o atacante poderá representar pouco menos de um terço desse
montante.
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