Na segunda-feira, a determinação da juíza da Vara Criminal de Contagem para que o jogador pudesse utilizar equipamentos em seus treinos foi acatada pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) de Minas.
Foi autorizado ao goleiro o uso de meião, caneleira e bola para as atividades durante o banho de sol. Antes da aprovação, o órgão avaliou as questões de segurança da autorização do pedido.
Sem esse aval, Bruno poderia apenas se exercitar no pátio com os demais presos, mas sem fazer o uso de equipamentos próprios.
Pessoas ligadas a Bruno e alguns ex-companheiros de Flamengo confirmaram que o goleiro já estava planejando retomar os treinamentos com bola para manter a forma.
Desde o aguardo da autorização do requerimento por parte das autoridades, Bruno tem feito atividades individuais no presídio, segundo contou seu advogado.
Claudio Dalledone Junior esteve durante toda a segunda-feira em Minas Gerais para visitar seu cliente.
Ele não soube informar se Bruno acompanhou o clássico entre Flamengo e Botafogo, no domingo.
A Suapi informou que o goleiro tem uma televisão disponível em sua cela, mas a administração do presídio não tem controle do conteúdo do que é visto por Bruno.
A reportagem apurou que não é permitido o uso de antena parabólica. Portanto, Bruno não conseguiu assistir, ao vivo, ao jogo pelo fato de o clássico carioca não ter sido transmitido pelas televisões abertas de Minas Gerais.
Bruno e mais outras três pessoas irão a júri popular pela morte e ocultação do cadáver de Eliza Samudio. Eles também respondem pelo sequestro da jovem. A data do julgamento ainda não foi divulgada.
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COM A PALAVRA
Claudio Dalledone Junior - Advogado de Bruno
"Bruno é um atleta e está mantendo a forma da maneira dele, fazendo exercícios físicos, aguardando pelo momento de sua liberdade, dentro do que foi permitido pela juíza. Não sei dizer com precisão qual é a rotina de trabalho. Não tem essa especificidade. Ele tem apenas treinado. Está dentro de um presídio e claro que não tem a estrutura e o espaço que tinha quando estava no clube. Tudo é bem limitado nesse espaço. Nada chega perto do nível que ele precisaria para desenvolver suas atividades habituais e rotineiras como jogador de futebol."
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