Por mais que tente, o clube não conseguiu se livrar dos arranhões. Há cobrança de torcedores e patrocinadores para uma a instauração de uma “nova era”, apostando em jogadores responsáveis, mais preocupados com a imagem. O técnico Rogério Lourenço concorda que chegou a hora da mudança. .
- A diretoria tenta corrigir coisas que vinham enraizadas aqui. Quando as coisas chegam ao extremo temos que parar para refletir – disse.
Nesta sexta-feira, o técnico fez uma longa explanação sobre a necessidade de acompanhamento do cotidiano dos jogadores desde a divisão de base. Ele evitou citar diretamente a prisão de Bruno.
- Os profissionais do futebol não podem ver o jogador apenas como mercadoria, mas sim como um ser humano que tem os mesmos problemas que todos. A mudança na vida de um jovem de 18 para 20 anos é muito grande. Tem que ter alicerce familiar, no clube e pessoas dizer o que eles precisam ouvir e não o que querem ouvir. É por aí – afirmou o ex-jogador.
Rogério lembra que a geração dele também teve jogadores complicados. Djalminha, Marcelinho Carioca, Júnior Baiano... Todos tiveram problemas disciplinares. Mas a maioria deles dentro de campo.
Por isso, nas conversas que teve com o grupo desde a saída forçada de Bruno, o treinador pediu para que seja iniciada uma nova era. Ele quer resgatar o Flamengo com notícias estritamente esportivas.
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