O delegado Edson Moreira afirmou, nesta quinta-feira (8), que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos - conhecido como Bola, Paulista ou Neném - teve a prisão temporária decretada e é considerado foragido da Justiça. Santos é o dono da casa onde Eliza Samudio teria sido morta.
De acordo com Moreira, o menor que prestou depoimento no Rio de Janeiro descreveu detalhes do imóvel onde a jovem teria sido assassinada.
Segundo Moreira, uma pessoa que estaria na casa fugiu com a chegada da polícia. Essa pessoa teria acompanhado a movimentação do lado externo por câmeras de segurança.
O advogado Ercio Quaresma, defensor de Bruno e Macarrão no caso, invadiu aos gritos a sala onde era realizada a coletiva. Ele questionou o trabalho da polícia mineira. Após a saída de Quaresma, o delegado classificou a atitude dele como antiética.
Mais cedo, o advogado Roberto de Assis Nogueira, que defende o ex-policial dono da casa onde Eliza teria sido morta, negou o envolvimento do cliente no desaparecimento da jovem. Ele afirmou em entrevista coletiva realizada nesta quinta, em Belo Horizonte, que as acusações seriam um complô contra o ex-policial.
O delegado afirmou que Santos deixou a Polícia Civil de Minas Gerais em 1992. Ele suspeita que o ex-policial tenha participado do crime desde o início, quando Eliza foi levada a Minas Gerais na Range Rover de Bruno. Neste caso, Bola seria Russo, um dos nomes que surgiram através de denúncias no começo das investigações.
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