Mas o treinador tenta evitar uma situação desconfortável e segue o discurso politicamente correto para abordar a baixa produção ofensiva. Durante a entrevista coletiva após o empate com o Avaí, Rogério preferiu reforçar os pontos positivos da equipe. E diminuiu o tom na hora de confessar que o time precisa ser mais criativo.
- As chances de gols nós realmente não conseguimos criar, mas estávamos vencendo (o Avaí). Jogamos três jogos (desde o reinício do Brasileiro) e não lembro da outra equipe chegar frente a frente com o Lomba... Tudo depende de como vemos a situação. Você está vendo que o Flamengo está fazendo só um gol por jogo. Eu já vejo que o Flamengo fez gols em todas as rodadas do Brasileiro. Mas precisamos criar mais oportunidades reais. Fizemos apenas um gol, mas pelo menos fizemos. Mas claro que precisamos de mais. Vencer por 1 a 0 é pouco... Tem de continuar trabalhando porque se abrirmos um 2 a 0, ou um 3 a 0 aí fica difícil de o adversário reverter o placar – disse Rogério Lourenço, que segue com poucas opções para o ataque.
A única contratação trazida para o setor que estreou até agora é o colombiano Cristian Borja, que entrou no segundo tempo contra o Atlético-GO e contra o Avaí. Os outros dois nomes que a diretoria trouxe ainda não têm condições de jogo. Dispensado do Monterrey, no México, Val Baiano chegou muito acima do peso. E Marquinhos, que segue sem ser regularizado, se apresentou abaixo do peso. Os dois dificilmente enfrentam o Internacional, domingo, no Beira Rio.
Com isso, Diego Maurício, autor do gol contra o Avaí, deve seguir sendo titular. Mas até mesmo Rogério Lourenço, que elogiou a atuação do jovem atacante, sabe que ele não pode ser a solução para o Flamengo.
- Diego tem um potencial muito grande, mas tem de ter paciência. É um menino que vai fazer 19 anos e ainda tem de amadurecer.
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