Com a saída de Baby e as lesões de Jefferson, o torcedor do Flamengo ficou com medo de ver seu garrafão às moscas na segunda edição do Novo Basquete Brasil. A chegada de Guilherme Teichmann ajudou a preencher o vazio, mas a surpresa foi a subida de rendimento de Wagner. Aos 27 anos, o pivô carioca de 2,02m não chega a ser um gigante, mas tem ajudado o time a manter a qualidade embaixo da cesta. Segundo colocado na fase de classificação, o clube Rubro-Negro encara o Franca nas semifinais, a partir de terça-feira. Wagner conversou com o GLOBOESPORTE.COM sobre a expectativa em relação à série.
O Flamengo perdeu Baby para esta temporada, e houve o temor de se abrir um buraco no garrafão. Você passou a ter mais minutos em quadra, contribuiu mais, e o time conseguiu manter o nível, brigando nas primeiras posições. Como avalia sua participação nesta temporada?
Eu tenho certeza que esta é a minha melhor temporada no Flamengo. Tenho procurado ajudar o time no aspecto defensivo e melhorei muito ofensivamente, graças ao trabalho específico que eu faço com preparador físico Rafael Bernadelli todos os dias após os treinos.
Nas semifinais, o adversário será Franca, o pior time do NBB no quesito rebotes. Como pivô, você acha que dá para explorar esse "ponto fraco" do time deles?
Como nosso time arremessa bastante, eu acho que, se pegarmos mais rebotes do que eles, nossas chances de vitória serão sempre muito grandes.
Neste ano, o Brasília se reforçou e ganhou status de favorito. Na reta final, dá para apontar favoritismo para alguém? Em que nível chega o Flamengo para a disputa das semis?
Em uma competição equilibrada como esta, não existe favorito. Os quatro times são ótimos, se equivalem bastante e cada um teve sua história no campeonato. O nosso time vem forte, esperando muitas dificuldades em Franca. Mas nas últimas duas temporadas vitoriosas foi justamente nos momentos difíceis que o nosso time cresceu.
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