"Eliminar o Corinthians, melhor campanha na primeira fase, é um grande impulso na luta pelo título, principalmente pelo momento turbulento que vive o time.
Costumo dizer que eu, particularmente, prefiro sempre jogar a segunda partida de um mata-mata fora de casa. Gosto de jogar primeiro diante da torcida para tentar uma vantagem. Penso que levar qualquer vantagem que seja empurra a responsabilidade para o rival no jogo da volta. Em duelos equilibrados, isso pesa. Acho que esse fator teve influência na disputa.
Se você parar e pensar, um placar de 2 a 0 é uma boa vantagem no jogo, se pensarmos simplesmente em vencer, pois precisa tomar três gols para perder a partida. E o Corinthians conseguiu isso, marcou duas vezes e criou algumas chances. Mas havia um golzinho sofrido no Rio já na conta. Isso muda tudo. E vale ressaltar ainda que os gols do Corinthians saíram de lances com boa dose de sorte. O primeiro foi uma infelicidade do David e o segundo teve o cochilo da defesa que esperava atendimento ao Adriano no ataque.
Já no segundo tempo, o Flamengo acertou o passe. A entrada do Kleberson corrigiu um erro do primeiro tempo que era a falta de um jogador no meio do campo que tocasse a bola com mais tranqüilidade e precisão. E o gol saiu logo no início da etapa final. Eu tive confiança na classificação porque via o time mais acertado em campo. E aí podia até mesmo ter empatado e virado o jogo, pelos lances que criou e desperdiçou.
A classificação foi merecida e os jogadores, comissão técnica estão de parabéns por terem, mais uma vez, superado situações muito adversas. Era um duelo entre as duas maiores torcidas do Brasil, dois dos maiores clubes do país. O time paulista fez a melhor campanha da fase inicial e o Fla se classificou ao ganhar uma nova chance. Superar um rival assim é muito importante.
Vencer a Libertadores é possível e o time ganhou um excelente impulso para frente. Vamos seguir torcendo!"
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