A emoção e as lágrimas de Diego, como é chamado entre seus familiares, mudaram a rotina da vigilante Andréia Cristina Ribeiro Machado, mãe do jovem, e do músico José Maurício Brito, o pai. Os dois estavam nas cadeiras do estádio e choraram junto com o estreante, de 18 anos. “Diego está no caminho certo. É só manter a pegada. Ele é cria do clube, está acostumado com essa Nação e se identifica com o Flamengo”, analisa o pai, que sonha ir mais longe, em breve.
Com a saída de Adriano, Diego Maurício entra na briga com Bruno Mezenga para ocupar a posição de primeiro atacante. “Já vejo um entrosamento do Diego com o Love. Para o Fla-Flu (amanhã), aposto que ele vai ganhar mais uma oportunidade”, diz Maurício.
Graças à vontade dos pais, o menino ganhou o nome composto. A mãe não abriu mão de Diego, e o pai quis homenagear seu pai, Maurício.
Do momento da estreia de Diego Maurício até o início da tarde de segunda, quando voltou ao clube Coleginho, em Colégio, a matriarca não parou de se emocionar e relembrar o passado difícil, quando não tinha nem o dinheiro da passagem para levar o filho aos treinos. Foi na quadra de futsal do clube, aos 6 anos, que o menino deu os primeiros passos no futebol.
Andréia conta que Diego sempre atuou com as camisas 9 ou 10 e, quando começou a se destacar no fraldinha, foi levado para o vasco, aos 7 anos. “Eles queriam que o Diego fosse federado pelo vasco, mas ele não quis. Só pensava no Flamengo. Ele falava: ‘Mãe, se me federarem pelo vasco, eu vou fazer eles perderem’, sorri a mãe de três meninos e uma menina.
Agora, a família só espera o próximo passo: o primeiro gol.
Gols pela seleção sub-20
Se Diego Maurício não fez gol no profissional de seu clube, na Seleção sub-20, comandada na ocasião por Rogério Lourenço — atual técnico do Fla —, o atacante contabiliza sete gols em 13 jogos. Sendo um na convocação do início deste ano e seis no Torneio Internacional da Copa Mediterrâneo, na Espanha.
Assistindo de perto à carreira do namorado decolar, Celina, também moradora de Rocha Miranda, já começou a se assustar com o assédio.
“Ela ficou olhando as meninas gritarem o nome dele, domingo, no Maracanã”, entrega a sogra Andréia, emendando que a estudante de Nutrição, de 20 anos, é bastante ciumenta.
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