O Imperador já se despediu dos companheiros, não participa mais de treinos e jogos do Flamengo e conta com a viagem a Roma para finalizar o acerto. Só que, como ainda há um contrato vigente, empresário e diretoria rubro-negra criaram um grande jogo de cena.
A reunião na Gávea estendeu-se até o início da noite. Sozinho, Gilmar deixou a sede da presidência, atravessou o clube e foi à sala de entrevistas coletivas do departamento de futebol e disse que ainda precisa conversar com Adriano. Entretanto, segundo o GLOBOESPORTE.COM apurou, o atacante informou ao agente no domingo que não quer mais ficar no Brasil.
- Adriano teve propostas em dezembro e decidiu ficar naquela hora. Agora, as propostas voltaram. A Patrícia está ciente do que está acontecendo e demonstrou interesse de que ele permaneça. Vou conversar com o Adriano e saber dele. Em um ou dois dias teremos a definição se ele volta para a Europa.
Entretanto, ao avaliar o último ano de Adriano, Gilmar Rinaldi adotou um discurso de “fim de festa”.
- Até o dia 30 (de maio) ele é jogador do Flamengo. O retorno dele ao Brasil foi muito importante. Voltou a ser feliz, deu a contribuição dele ao Flamengo. Acho que se ele tomar uma decisão de sair será normal. Se ele achar que é hora de sair.
O clube proibiu a imprensa de aguardar o fim da reunião na sede social. Havia a promessa de que após o encontro, Patrícia Amorim concedesse uma entrevista. Blindada e calada, a dirigente avisou, via assessoria, que não falaria, mas há esperança de que se pronuncie por nota oficial.
Pela primeira vez sem Adriano, ainda extraoficialmente, o Flamengo enfrenta o Flu nesta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília).
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