Sem Adriano (contrato terminando), Bruno Mezenga (empréstado para o futebol polonês), Willians (fratura na mão direita), Petkovic (dores na coxa esquerda), Kleberson (na seleção brasileira) e Michael (que deve desfalcar o time por conta de dores no joelho direito), Rogério Lourenço deixou claro que tem de aproveitar todo mundo que está à disposição no elenco. Essa foi a explicação para testar Ramon, que jamais havia sido relacionado por ele, entre os titulares.
- Com essas ausências de vários jogadores acaba que temos de utilizar o grupo. Se o jogador está há um mês parado ou há uma semana, tem de estar pronto para ser utilizado quando precisarmos – disse Rogério Lourenço, cujo trabalho no Flamengo está ficando marcado pelas surpresas na escalação.
Desde que assumiu, o treinador tem promovido a titulares jogadores que não costumam nem figurar no banco de reservas. Foi assim contra o Corinthians, pela Libertadores, quando lançou Rômulo. No último jogo, contra o Grêmio Prudente, ele fez o mesmo e surpreendeu ao lançar Camacho. E no coletivo desta terça-feira ele testou Ramon, que não joga desde o dia 4 de abril, contra o Friburguense.
Mas para o clássico contra o Fluminense ele ainda não sabe se dará oportunidade a Camacho ou Ramon, que disputam uma vaga no meio de campo. A outra disputa por posição é entre Rômulo e Welinton.
- Testei essas duas possibilidades. O Ramon tem uma característica e o Camacho tem outra. Ele (Camacho) foi muito bem no último jogo e até brinquei com ele: “Ficou cansado e saiu de campo trotando?” Não pode – disse Rogério, para explicar sua outra dúvida.
- Como Welinton é zagueiro, com a entrada dele mudamos o esquema. Já o Rômulo é um volante, faz essa função de zagueiro e é uma alternativa – explicou o treinador.
Com isso, o time que deve enfrentar o Fluminense deve ser formado por Bruno, Leonardo Moura, David, Ronaldo Angelim e Juan; Rômulo (Welinton), Toró, Fernando e Camacho (Ramon); Vagner Love e Vinícius Pacheco.
Apesar de Denis Marques ser o único jogador do grupo que faz função tática parecida com Adriano e Bruno Mezenga, ele não foi relacionado para o clássico e deixou a Gávea mais cedo que os outros jogadores. Segundo Rogério, ele teve oportunidade, mas não foi bem.
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