Para o comandante rubro-negro, Maldonado acabou sentindo um pouco a forte maratona de jogos em que o Flamengo estava envolvido quando o jogador retornou à equipe, e por isso, foi importante que ele fizesse um novo trabalho físico para seu joelho.
"Houve uma decisão em conjunto com a parte física de que o Maldonado precisava trabalhar o fortalecimento muscular e pós-cirurgia. Ele mesmo estava alegando dores, porque voltou em um ritmo muito forte. Já havia acontecido na semana do jogo contra o São Paulo, e no meu entendimento, contra "La U", ele não teve o melhor rendimento possível. Por isso, conversamos que ele trabalharia forte essa semana com o objetivo de jogar contra o Grêmio", disse o técnico do Flamengo, explicando que, além disso, a suspensão de Fernando e a lesão de Toró também ajudaram na escalação de Maldonado.
Rogério explicou ainda a ausência de Rômulo no time titular. Segundo ele, o jogador foi escalado para realizar uma função tática diferente da dos outros volantes. No entanto, como o esquema acabou não tendo bons resultados, ele optou por voltar à escalação com volantes de mais mobilidade.
"O Rômulo tem uma característica de fazer um terceiro zagueiro, mas a formação acabou não dando certo e precisamos ter tempo para testar isso para uma ocasião no futuro. Por isso, optei por colocar dois volantes de marcação com uma dinâmica maior de jogo", completou.
Liberdade - O lateral-direito Leonardo Moura revelou ainda que tais modificações no sistema defensivo também fazem eco na maneira dele e do lateral-esquerdo Juan atuarem.
"O Rogério sempre conversa conosco com o intuito de nos liberar para o ataque. As vezes sobe um, as vezes sobe o outro, mas quando der, é importante que nós vamos para o ataque juntos para dar mais opções ao meio-de-campo também", explicou.
A tendência é de que o Flamengo seja escalado com Bruno, Leonardo Moura, David, Ronaldo Angelim e Juan; Maldonado, Lenon, Camacho e Petkovic; Vagner Love e Diego Maurício (Vinícius Pacheco).
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