A eleição é feita de forma direta, com os 20 presidentes de clubes votando. Kléber precisaria ter 11 votos, porque, pelo estatuto, o candidato mais velho ganharia em caso de empate. Koff teve as 12 indicações que esperava e ganhou.
- Foi importante ter duas candidaturas porque desde que assumi sempre disse que todos têm que ter um lado, para que haja o debate. Foi um dia épico, de fortalecimento do Clube dos 13 como entidade. Nós nos comprometemos com alguns objetivos a curto prazo - disse Koff.
Logo após a votação, o candidato derrotado comentou o resultado e cobrou do vencedor empenho para realizar mudanças.
- Montamos uma oposição forte o que mostra que as mudanças têm de ser feitas. Agora, espero que o Koff cumpra o que prometeu. É preciso uma melhora na estrutura e mais força para os clubes junto à CBF e a Conmebol, além de força no Senado para a mudança de leis – declarou Kléber Leite.
O presidente do Corinthians, Andrés Sanches, que deu suporte à candidatura de Leite, reforçou as cobranças.
- Agora que a eleição acabou, temos de cobrar as mudanças que o Fábio Koff prometeu - disse o mandatário do Timão.
Em uma manobra política, Fábio Koff antecipou o pleito. Marcada inicialmente para novembro, a eleição veio para abril. Nos bastidores, se comenta que a mudança foi uma cartada para não permitir que Kléber Leite tivesse tempo para sair em campanha e tentar ganhar novos apoios.
Apesar disso, o ex-dirigente do Flamengo preferiu destacar que suas diferenças com o presidente reeleito se resumem à forma de pensar.
- Não tenho mágoas, tenho grande carinho pelo Koff, mas neste momento pensamos diferente - explicou.
Fábio Koff (12 votos) | Kléber Leite (8 votos) |
Atlético-MG, Atlético-PR, Bahia, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Guarani, Internacional, Palmeiras, Portuguesa, São Paulo e Sport. | Botafogo, Corinthians, Coritiba, Cruzeiro, Goiás, Santos, Vasco e Vitória. |
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