Nesta sexta, no Ninho do Urubu, o grupo se reuniu antes do treino para comentar o caso. Segundo o técnico Andrade, muitos jogadores falaram e o tom foi de união, apesar de o clima entre Pet e Bruno continuar longe de ser dos melhores.
- Não houve aperto de mão, mas houve uma conversa de homem - comentou Andrade, ao ser questionado se a dupla havia feito as pazes.
Para o treinador, o episódio não terá reflexo negativo na final da Taça Rio, contra o Botafogo, domingo, às 16h, no Maracanã. Pelo contrário: servirá para tornar o grupo mais maduro.
- Não é o momento de punição. Eles sentaram, falaram frente a frente. Essa conversa é melhor do que punição. Eu estava no vestiário no momento e falei para eles que não podemos perder para nós mesmos, só por méritos dos adversários. Tivemos uma conversa franca, também sou cobrado, e não gostei da atitude deles. Cobrança é normal, só não pode extrapolar. Roupa suja se lava em casa. Conversamos todos, junto com a comissão técnica, olho no olho, cara a cara. Tenho certeza de que o grupo sai fortalecido - analisou Andrade.
Amigo de Bruno e bem relacionado com Pet, Adriano também atuou como 'pacificador' na conversa antes do treino.
- Batemos um papinho e resolvemos. Agora é dar continuidade, já esquecemos. Teve uma parte positiva. Houve uma cobrança, uma coisa de momento. Já aconteceu várias vezes no futebol. É só mais uma barreira que vamos passar. Os jogadores já conhecem o Pet. Ele cobra muito. Mas acho que ele tem muito para dar ainda. Não considero que o grupo tem problemas com ele - garantiu o Imperador.
Andrade fez críticas aos dois envolvidos. Para ele, o capitão do time não poderia ter dado este mau exemplo.
- Bruno, apesar de novo, é um atleta experiente. Mas às vezes fica de cabeça quente e comete erros. Ele está arrependido pelo que houve com o Pet. Tem de haver respeito entre eles. Quando isso acaba, não dá para trabalhar.
Titular contra o Universidad Católica, Petkovic treinou entre os reservas nesta sexta-feira. Andrade negou que a decisão esteja relacionada com a briga de quarta-feira.
- Desde o final de 2009 ele já tinha dado uma caída. Também chegou mais tarde na pré-temporada, porque passou o Natal na Sérvia. Não fez como deveria ser feito. De lá para cá, ele não voltou a ter aquelas exibições do ano passado, nem teve o mesmo êxito. Oportunidade está sendo dada, mas de repente ele tem algum problema fora de campo que pode estar atrapalhando - concluiu o técnico.
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