Nos quadrinhos, a reprodução do desentendimento entre Bruno e Petkovic no intervalo do jogo Flamengo x Universidad Católica
Certo de que o gringo fazia corpo mole, chegou ao vestiário berrando:
- Você quer me f... Você quer me f...
Em seguida, o goleiro partiu para cima de Pet, aplicando-lhe dois empurrões, no peito. O sérvio reagiu e tentou investir sobre Bruno, que lhe desferiu um soco. O golpe atingiu o pescoço do apoiador.
Como não existem somente vilões em todo filme, os outros jogadores intervieram e separaram os brigões. Pet ficou isolado, fora do vestiário, visivelmente abatido. Bruno voltou ao gramado para a segunda etapa e viu, de dentro das quatro linhas, o vexame rubro-negro até o fim.
Na volta para casa, não somente pela derrota que pode custar a desclassificação na Libertadores, mas principalmente pelo desastrado entrevero entre Pet e Bruno, o clima era de velório, no avião fretado.
Apesar da tentativa frustrada de esconder o fato, a notícia, como em um filme de suspense, vazou na noite de quinta-feira. O silêncio foi a tônica entre as partes envolvidas. Mas ontem à noite, uma voz se levantou, na tentativa de selar a paz.
- O episódio teve um lado positivo. Ninguém quer perder. Se houve cobrança, é porque todo mundo quer vencer. É normal. Isso no futebol sempre ocorreu. Agora é tocar a vida porque temos final no domingo. Aprendemos com os erros. Quando caímos, temos de aprender a levantar. Quando o patrão está com raiva de seu funcionário, com certeza vai dar uma dura - explicou Adriano, o pacificador, pondo água na fervura.
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