Durante os últimos anos, o Flamengo disputou boa parte de seus jogos no Maracanã com uma faixa na arquibancada que dizia que “O Brasileiro é obrigação”. Na próxima quarta-feira, o time estreia na Libertadores contra o Universidade Católica, no estádio, quase 28 anos depois da única conquista da competição, em 1981.
Um jejum bem maior do que o quebrado ano passado com o título do Brasileiro cuja última conquista havia sido em 92. Mas este tempo não é suficiente para o vice de futebol, Marcos Braz, concordar com uma nova faixa. Na verdade, a palavra obrigação foi prontamente descartada pelo dirigente, que prefere encarar a competição de outra maneira.
- O Flamengo não tem obrigação de conquistar a Libertadores. É uma competição importante e vamos fazer de tudo para conquistá-la. Mas obrigação nós temos em respeitar a tradição do time na competição e a torcida – disse Braz.
Segundo ele, o Flamengo caiu no grupo (8) mais difícil da competição, que é composto pelo Universidade Católica, Universidade do Chile e Caracas. E que ainda terá a preocupação de disputar a Taça Rio, após ser eliminado pelo Botafogo, na última quarta-feira, da Taça Guanabara. Mesmo assim, ele não teme algum tipo de cansaço por ter de jogar as duas competições quase que simultaneamente.
- O Flamengo caiu no grupo da morte. Mas não temo algum desgaste. Se o time tem de se desgastar porque está disputando a Libertadores não tem problema... É um desgaste bom de se ter – disse Marcos Braz, negando que o time vai priorizar a Libertadores.
- O Flamengo não tem o direito de colocar a Taça Rio em segundo plano por estar disputando o Tetra. Libertadores é o sonho de todo o torcedor, mas o tetra também é uma realidade nossa.
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