O jogador responde pela expulsão contra o Americano, na quarta rodada da Taça Guanabara, quando, segundo a súmula da partida, teria ofendido o árbitro William Nery dizendo: "está de palhaçada, seu palhaço". Pelo suposto ato, Leo Moura foi denunciado por infração ao artigo 258 II do novo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala sobre os atos de desrespeito ao árbitro e seus auxiliares.
Embora a acusação seja grave, o advogado do Flamengo, Michel Asseff Filho, se mostra confiante na absolvição do atleta. "Vamos apresentar uma prova de vídeo que mostra, claramente, que o Leo Moura não falou nada para o árbitro. Além disso, o próprio jogador vai comparecer ao julgamento para apresentar sua versão do caso e afirmar que não se dirigiu ao juiz", disse Asseff Filho.
Agora, sem a pressão da necessidade de liberar o atleta para uma possível final de turno contra o Vasco, o advogado afirma que a defesa será feita com mais tranquilidade, embora a importância da absolvição continue sendo grande para a sequência do Campeonato Carioca. "Enquanto o Flamengo ainda lutava por uma vaga na decisão da Taça Guanabara, a importância da absolvição do atleta era muito maior. Porém, o trabalho da defesa segue o mesmo, e esperamos liberar o Leo Moura para a Taça Rio", concluiu Michel Asseff Filho.
Caso Leo Moura seja condenado à pena máxima de seis jogos de suspensão, só seria necessário o cumprimento de cinco partidas, uma vez que o atleta já cumpriu suspensão automática pelo cartão vermelho no duelo frente ao Fluminense. Pelo mesmo motivo, em caso de aplicação da pena mínima de um jogo, o lateral estará livre para enfrentar o Macaé, na estreia da equipe na Taça Rio, dia 27, às 19h30, em Campos.
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