domingo, 17 de dezembro de 2017

Reforços, patrocínios, bilheteria... saiba o que Flamengo prevê no orçamento para 2018



No último ano da gestão Bandeira de Mello, Fla põe pé no freio no investimento do futebol (Foto: Fred Gomes)
Com investimento acima de R$ 60 milhões em 2017, o Flamengo põe o pé no freio para ir ao mercado em 2018. No orçamento aprovado na última semana, o recado para a gestão do futebol foi a seguinte: é hora de vender e emprestar atletas se quiser usar recursos para contratar. Das receitas de R$ 477 milhões - inferior aos R$ 632 milhões de 2017, impulsionados pela venda de R$ 145 milhões de Vinicius Júnior e R$ 29 milhões de Jorge - apenas R$ 15 milhões estão previstos para contratações - como antecipou o jornal "Extra". 

Dos R$ 15 milhões previstos para contratar, hoje há "apenas" R$ 5 milhões para se lançar ao mercado. Isto quer dizer que o orçamento "exige" R$ 10 milhões em vendas para poder lançar a receita para o futebol. Ou seja, o que entrar de dinheiro de negociações de atletas será diretamente levado ao futebol para contratações. 

A intenção é negociar atletas que vieram a custo alto e não renderam como se esperava. Além de vendas, o futebol vai buscar mercado para Rômulo, Mancuello, Alex Muralha, entre outros. Caso não consiga venda, a ideia é até emprestar alguns jogadores – tudo para reduzir a folha salarial e abrir espaço para chegadas.


No orçamento, os custos com “despesas pessoal” – que inclui a folha de jogadores e todos funcionários remunerados do Flamengo – vai ter redução de R$ 3 milhões. Saindo dos atuais R$ 183 milhões do ano de 2017 para R$ 180 milhões. A folha do departamento de futebol deve se manter no patamar de R$ 10 milhões mensais. 

Maior arrecadação com sócio torcedor
 
Outros números que foram analisados e aprovados pelo Conselho de Administração na última semana. Para a linha de patrocínios, publicidade e royalties, a previsão é de maior arrecadação, saindo de R$ 97 milhões para R$ 102 milhões – a maior parte dessas receitas com os patrocinadores Caixa, Carabao, além da fornecedora de material esportivo Adidas. 

Ponto negativo do orçamento 2017, a bilheteria arrecadou menos R$ 12 milhões do que o previsto no início do ano. Na readequação do orçamento, aprovado no meio do ano, o Rubro-Negro baixou a expectativa de R$ 61 milhões para R$ 49 milhões. Em 2018, a previsão é de repetir os R$ 49 milhões de bilheteria. 
 
Por outro lado, com a marca de 100 mil sócios torcedores em 2017, as receitas com o programa Nação Rubro-Negra terão crescimento, prevê o orçamento do Flamengo para 2018. De R$ 42 milhões neste ano para R$ 47 milhões nos próximos 12 meses.
 

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