sábado, 16 de dezembro de 2017

Inspirado em CR7, Lincoln completa 17 anos e quer fazer história no Flamengo


Lincoln no banco durante a partida da Copa Sul-Americana (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)A temporada de 2017 foi especial para o jovem Lincoln. Depois de tantos anos de dedicação às categorias de base, o garoto teve a chance de ser promovido ao time profissional do Flamengo. Um sonho que Lincoln já carregava há muito tempo, desde a época que jogava em campinhos de terra no bairro Feu Rosa, na Serra, na Região Metropolitana do Espírito Santo.,

Atrás dos seus objetivos, o garoto foi embora para o Rio de Janeiro há seis anos, mas faz questão de voltar ao local de onde saiu sempre que pode. E isso aconteceu mais uma vez nesta semana, quando Lincoln retornou ao Espírito Santo para curtir alguns dias das férias 

Lincoln está completando 17 anos neste sábado e ainda tem um longo caminho para trilhar dentro do futebol. Fã do português Cristiano Ronaldo, a jovem promessa garante que ainda não pensa em jogar no futebol Europeu e espera um ano com muitos títulos em 2018.  

Confira a entrevista:
 
Qual balanço você faz da sua temporada em 2017?
Foi um ano muito bom para mim: título com a seleção sub-17, minha subida ao profissional. Poderia ter fechado o ano melhor, com essa Sul-Americana (que o Flamengo perdeu para o Independiente), mas foi um ano ótimo. Sou um Lincoln diferente. No sub-17 o jogo é mais corrido, é muito perde e ganha, no sub-20 isso diminui e no profissional ainda mais. Você tem que amadurecer, se adaptar à forma de jogar. Acho que amadureci bastante.

Você é um garoto que saiu de uma realidade humilde e agora está em um dos maiores time do país. Sua vida mudou muito em pouco tempo. Como você lida com isso?
O importante é a essência. Ainda tenho a essência daquele Lincoln que jogava nos campos de Feu Rosa. Minha família sempre põe meus pés no chão para que nada suba à cabeça. Tenho que continuar trabalhando. Sigo muito focado, sabendo o que quero. Sou mais fechado, concentrado, essa é minha essência. 

Qual a sensação de crescer no Flameng e ter a chance de ser integrado ao time profissional?
É gratificante, mostra que meu trabalho vem sendo bem feito. Foi um momento de muita alegria. Quando subi para o profissional, fui primeiro falar com a minha mãe e com o meu pai, dei um abraço neles e agradeci por tudo. Eles mudaram a vida deles por minha causa e está tudo dando certo. 

 Como é a sua relação com técnico Reinaldo Rueda?
Ele e o Redin (Bernardo Redin, auxiliar) dão bastante conselhos e isso é muito bom para quem sobe da base. A língua eu não entendo tudo e O Cuéllar ajuda a traduzir. Ele preza muito a garra, a vontade. 
 
Como é a amizade Vinícius Junior e os outros “garotos do Ninho”?
A nossa amizade é muito legal. Eu e o Vinícius jogamos juntos desde os 11 anos, a gente acompanhava o Paquetá, Vizeu e o Léo Duarte na categoria acima, o Klebinho também, que depois joguei junto no sub-20. A amizade só vem fortalecendo a cada ano. 

Qual o seu maior ídolo no futebol?
É o Cristiano Ronaldo. Seria uma honra jogar com ele ,sou fãzaço pela ambição que ele tem, pelas metas que ele põe na carreira dele. É um cara extraordinário, que trabalha muito. 
 
Você é um garoto que já despertou interesse de grandes clubes europeus. Como lida com esse assédio de outros como?
Meu pai e minha mãe são minha base, me dão conselho e me ajudam muito. (Ser procurado por outros clubes) É gratificante, mostra que o meu trabalho está sendo bem feito. 

E tem vontade de fazer uma parceria com Vinícius Júnior no Real Madrid?
Deus está preparando algo bom pra mim, ele sabe o melhor momento. 

O Flamengo perdeu a final da Copa do Brasil, da Sul-Americana e existe essa provocação dos torcedores rivais sobre o “cheirinho”. Isso incomoda os jogadores?
Não incomoda. A gente não liga para isso, não. A gente tenta não ligar para as críticas. Não podemos achar que somos os piores e nem podemos achar que somos os melhores. Tem que manter o equilíbrio. 

 O que pretende fazer durante as férias no Espírito Santo?
 Vou ficar com minha família e reencontrar os amigos, muitos da época da escolinha do Jerê (onde o atacante começou sua carreira). Não sou muito de sair, sou bem reservado. Fico com minhas avós que não vejo o ano inteiro, vou no shopping.
 
Quais seus planos para 2018?
Que seja um ano de muita glória, muitas vitórias e muitos títulos. É trabalhar para conquistar isso tudo. Meu contrato vai até o final de 2019. Meu trabalho vem sendo bem feito, sou do Flamengo e quero ficar no Flamengo.

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