segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Após MP, Flamengo marca nova reunião e vai contratar consultoria de segurança


Eduardo Bandeira de Mello vai se reunir com o Estado (Foto: Marcos Ribolli)As invasões, brigas, saques e tumultos antes, durante e depois de Flamengo e Independiente na última quarta-feira ligaram de vez o alerta no Conselho Diretor do Rubro-Negro. Depois de encontro com Ministério Público, que será realizado nesta tarde, o Flamengo vai até o Governo do Estado para procurar soluções em conjunto com a Secretaria Estadual de Segurança (Seseg). O Rubro-Negro também vai contratar consultoria especializada em segurança. 

Flamengo tem até quinta para enviar defesa à Conmebol por brigas em final
 
A ideia é investir numa área de inteligência e gestão em estádios que tenha a função de coibir os episódios da última quarta-feira. A diretoria entende que, além dos graves incidentes de violência, as imagens têm consequências diretas no público que frequenta estádios e ainda nos patrocinadores do clube da Gávea. O clube entrou em contato com a Seseg e pediu o agendamento de reunião até o fim da semana. Possivelmente na quinta-feira. 

Alguma punição no comitê disciplinar da Conmebol - com restrições no mando de campo - é de certa forma esperada. O Rubro-Negro vai apresentar defesa por escrito até o dia 21 de dezembro e vai mostrar que pediu providências à Polícia e ao Governo do Estado. O presidente Eduardo Bandeira de Mello chega a Assunção nesta terça-feira, para o sorteio da Libertadores. 

De maneira informal, previamente, quer conversar com dirigentes da Conmebol. Vai expor as medidas prévias e o que está sendo feito a partir da final da Sul-Americana. O clube anunciou no último domingo o corte do plano de sócio que beneficiava as torcidas organizadas. 

Além das confusões e casos de vandalismo graves do Maracanã, a semana passada foi marcada por uma nova fase da Operação Limpidus da Polícia Civil, que investiga envolvimento de integrantes de organizadas e funcionários e dirigentes de clubes em esquema de revenda ilegal de ingressos com preços majorados. Cinco pessoas ligadas à operação de ingressos do clube da Gávea chegaram a ser detidas.

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