Flamengo e vasco não se enfrentavam em uma final de Carioca desde
2004, e as torcidas pareciam estar com saudade de se verem frente a
frente no Maracanã novamente. No duelo das arquibancadas, a provocação
deu o tom. Entre os 30 e os 45 minutos do segundo tempo, eram os
cruz-maltinos que estavam felizes, mas foram os rubro-negros que riram
por último. E não perdoaram os rivais por mais um vice-campeonato após o
empate em 1 a 1, neste domingo. E com requintes de crueldade. A última
vez que a equipe da Colina venceu o Flamengo em uma final de Carioca foi em
1988.
Antes mesmo de a bola rolar, o clima já era de provocação. Os vascaínos
provocaram a eliminação do Flamengo na Libertadores, e os rubro-negros
lembraram que o rival vai jogar a Série B este ano. Quando o jogo
começou, a tensão do campo se refletiu na arquibancada. Os jogadores
disputaram cada palmo de gramado, e os torcedores quem gritava mais
alto.
Torcida do Flamengo na final contra o vasco (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
A cada falta, cada cartão amarelo, era um frisson no Maracanã. Ansiedade, reclamações... Era muita coisa em jogo. Na segunda etapa, o Vasco se viu obrigado a pressionar, e sua torcida foi junto. Depois da marcação do pênalti e da cobrança certeira de Douglas, os cruz-maltinos ficaram eufóricos. Seria o fim do jejum?
A torcida começou a cantar a música Sou vasco da Gama, meu bem, campeão de terra e mar" e a provocar o rival. Um torcedor mais empolgado chegou a invadir o gramado e foi retirado pela segurança. Confiantes de que a história tinha mudado, os cruz-maltinos começaram a afrontar os rubro-negros com os gritos de "Favela" e "Olé". Cedo demais.
vascaínos se desesperam, e os rubro-negros comemoram (Foto: André Durão)
O
gol de Márcio Araújo - impedido - perto do fim da partida fez os
vascaínos reviverem um fantasma do passado. Os flamenguistas
enlouqueceram de alegria e começaram a cantar a música que virou marca
da conquista: "Nós queremos respeito e comprometimento, isso aqui não é
Vasco, isso aqui é Flamengo".
Após o apito final, a música que virou o pesadelo dos cruz-maltinos deu o tom: "Vice de novo". Depois, teve resposta com "Favela, festa na favela" e ironia com "Uh, pula aê, vai ser vice até morrer". Por fim, era hora de enaltecer o Flamengo com o hino do clube.
Quando os vascaínos já haviam deixado o estádio, as luzes rubro-negras do Maracanã foram acesas. Cenário perfeito para a comemoração. Diante de tantas provocações, a torcida só teve tempo de gritar "É campeão" pela primeira vez apenas dez minutos depois do apito final, quando o palco da premiação já estava armado.
Após o apito final, a música que virou o pesadelo dos cruz-maltinos deu o tom: "Vice de novo". Depois, teve resposta com "Favela, festa na favela" e ironia com "Uh, pula aê, vai ser vice até morrer". Por fim, era hora de enaltecer o Flamengo com o hino do clube.
Quando os vascaínos já haviam deixado o estádio, as luzes rubro-negras do Maracanã foram acesas. Cenário perfeito para a comemoração. Diante de tantas provocações, a torcida só teve tempo de gritar "É campeão" pela primeira vez apenas dez minutos depois do apito final, quando o palco da premiação já estava armado.
Faixa torcida Flamengo (Foto: Fred Huber)
Mas
nem tudo foi festa. Ainda com a eliminação da Libertadores na cabeça,
um grupo de torcedores pendurou a faixa "Não fez mais do que a
obrigação". Houve tempo também para um coro pedindo a redução do preço
dos ingressos.
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