Para Mano Menezes,
o Flamengo já tem uma cara. Mas ela ainda não é das mais bonitas. Na
avaliação do treinador, o time encontrou uma forma de jogar, só que tem
oscilado, principalmente do meio para frente. As mudanças são
constantes. Contra o Cruzeiro, por exemplo, saíram Hernane e Nixon e
entraram Marcelo Moreno e Fernando. A linha de frente também já teve
Gabriel, Paulinho, Carlos Eduardo, Adryan e Bruninho como titulares.
Mano diz que o mais importante é manter o padrão de jogo e minimiza o
excesso de trocas. A saída de Moreno, por exemplo, foi provocada por
lesão.
O que tem incomodado o treinador rubro-negro são as falhas dos homens
de frente na hora de concluir as jogadas. Mano crê que é isso atrapalhe a
tornar o esquema tático mais confiável.
- O Flamengo tem uma cara já. O fato de termos que mudar jogadores não
quer dizer que vai mudar a maneira da equipe jogar. A gente tem oscilado
em termos de produção do meio para frente. Precisamos melhorar a tomada
de decisão final, é ali que estamos pecando um pouco. A equipe vai bem e
escolhe o caminho mais difícil para concluir. Se melhorarmos isso, o
sistema tático que escolhemos será mais eficiente.
Mano conversa com titulares, enquanto reservas aguardam início do treino em Brasília (Foto: Richard Souza)
Depois do Cruzeiro, o Flamengo é o time que mais finaliza no
Brasileirão. Os mineiros lideram com 257 finalizações, enquanto os
cariocas têm 223. A diferença entre eles no saldo de gols, no entanto,
deixa claro que o aproveitamento rubro-negro não é bom. A Raposa tem 31
gols, o melhor ataque, enquanto o Flamengo fez 17.
Neste sábado, o time enfrenta o Grêmio, às 18h30m, pela 16ª rodada do
nacional. O jogo será no Mané Garrincha, em Brasília. A escalação do
Flamengo no ataque deve mudar novamente. No último treino, o técnico
testou Carlos Eduardo ao lado de Fernando e Moreno. Cadu, no entanto,
sentiu um desconforto muscular na coxa esquerda e virou dúvida. Paulinho
foi testado, mas Gabriel pode permanecer na equipe titular. Mano diz
que o Rubro-Negro tem de tomar a iniciativa, mas perde cuidado com os
contra-ataques gremistas.
- O Grêmio não vai jogar aberto. Joga com três zagueiros e três volantes. Ajustou o time dessa maneira, firme, está defendendo bem. A gente precisa ter o cuidado na tentativa da construção da vitória. Não pode se expor demasiadamente, pois mesmo na derrota para o Santos (por 1 a 0, quarta, pela Copa do Brasil) o Grêmio criou mais. É uma equipe bem fechada, bem armada, temos que saber fechar os espaços e não podemos dar o contra-ataque.
- O Grêmio não vai jogar aberto. Joga com três zagueiros e três volantes. Ajustou o time dessa maneira, firme, está defendendo bem. A gente precisa ter o cuidado na tentativa da construção da vitória. Não pode se expor demasiadamente, pois mesmo na derrota para o Santos (por 1 a 0, quarta, pela Copa do Brasil) o Grêmio criou mais. É uma equipe bem fechada, bem armada, temos que saber fechar os espaços e não podemos dar o contra-ataque.
Outra preocupação de Mano: a bola aérea. O Flamengo tem sofrido com os
adversários na disputa pelo alto. Para piorar, não tem encontrado tempo
para treinar. O jeito é tentar corrigir os erros no papo.
- É óbvio que precisamos melhorar. Conversamos bastante para ajudar, corrigir, conversamos muito sobre isso.
O Flamengo é o 12º na tabela, com 19 pontos. Com 25, o Grêmio é o
terceiro. Além de Carlos Eduardo, Elias é dúvida. Ele também sentiu um
desconforto muscular na coxa esquerda nesta sexta. A formação provável:
Felipe, Digão, Chicão, González e João Paulo; Cáceres, Elias (Val) e
André Santos; Carlos Eduardo (Paulinho ou Gabriel), Moreno e Fernando.
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