Presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo
de 2014, José Maria Marin elogiou nesta quinta-feira a boa presença de
público nos jogos realizados no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, e
chegou a chamá-lo de “elefante dourado” - em referência ao termo
"elefante branco", usado para obras sem utilização. Porém, o dirigente
revelou preocupação com o estado do gramado por causa da quantidade de
partidas e disse já ter conversado, ao lado de Luis Felipe Scolari e
Carlos Alberto Parreira, com o presidente da federação local, Josafá
Dantas.
- O Estádio Nacional de Brasília é um elefante dourado, mas nós sempre
falamos o que sentimos. Agora a quantidade de jogos está nos
preocupando. Chamamos o presidente da federação de Brasília, atendendo
até uma solicitação do Felipão e do Parreira. Houve uma reunião com os
dois alertando o presidente de que existe um excesso na arena e vem
prejudicando o gramado. Estamos atentos com as demais praças - disse
Marin, lembrando que a Seleção usará o estádio na terceira rodada do
Grupo A na Copa do Mundo, dia 23 de junho.
O Mané Garrincha (agora chamado também de Estádio Nacional) vem
recebendo quase que semanalmente partidas do Campeonato Brasileiro.
Vasco, Flamengo e Botafogo já mandaram seus jogos no local. O
Rubro-negro, por exemplo, fechou um pacote com o consórcio responsável
pela arena e ainda tem pelo menos mais dois confrontos confirmados
(Grêmio e Vasco). Antes mesmo dessas partidas, o coordenador técnico da
Seleção, Carlos Alberto Parreira, já havia alertado para a condição do
gramado.
- Todos muitos bons. Menos o de Brasília que não estava no mesmo nível
dos outros. Um dia eles colocaram o gramado e 20 dias depois estavam
jogando um amistoso. Eles têm tempo para corrigir até a Copa. A Fifa, no
ano da Copa, três meses antes, ela proíbe todas as atividades no
estádio.
Mané Garrincha tem sido utilizado no Campeonato Brasileiro por clubes do Rio de Janeiro (Foto: Fred Huber)
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