Natural de Ajuricaba, no interior do Rio Grande do Sul, Carlos Eduardo
saiu de casa para jogar na base do Grêmio. Por algum tempo, morou sob
as arquibancadas do velho estádio Olímpico. Habilidoso e promissor, se
viu cercado por comparações com Ronaldinho Gaúcho, outra joia revelada
pelo time gaúcho. Chegou a carregar o apelido de Ronaldinho, mas foi com
o próprio nome que se apresentou aos torcedores gremistas, em 2007.
Neste sábado, será pela primeira vez adversário do clube que o revelou.
Agora jogador do Flamengo, enfrenta o Tricolor em Brasília, no Mané
Garrincha, às 18h30m, pela 16ª rodada do Brasileirão.
No início de 2007, Cadu foi integrado ao grupo principal gremista e ajudou o time na conquista do Campeonato Gaúcho. Fez, inclusive, os dois gols no primeiro jogo da final contra o Juventude e foi eleito o craque e a revelação do estadual. Também se destacou na campanha da Libertadores da América, no vice-campeonato. Na final, derrota para o Boca Juniors. Em agosto daquele mesmo ano, rumou para o Hoffenheim, da Alemanha.
No início de 2007, Cadu foi integrado ao grupo principal gremista e ajudou o time na conquista do Campeonato Gaúcho. Fez, inclusive, os dois gols no primeiro jogo da final contra o Juventude e foi eleito o craque e a revelação do estadual. Também se destacou na campanha da Libertadores da América, no vice-campeonato. Na final, derrota para o Boca Juniors. Em agosto daquele mesmo ano, rumou para o Hoffenheim, da Alemanha.
Carlos Eduardo, atualmente no Flamengo, iniciou a carreira no Grêmio (Foto: Editoria de arte)
Com a camisa do Grêmio, marcou apenas nove gols. Foram cinco no Gaúchão
2007, mais três no Brasileiro e um na Libertadores. Depois de boa
passagem pelo futebol alemão e chances da seleção brasileira, a
transferência para o Rubin Kazan da Rússia, em 2010. Mas uma série de
lesões, principalmente uma no joelho direito, comprometeram o
desempenho. De volta ao Brasil em 2013 para tentar recuperar a carreira,
o meia-atacante escolheu o Flamengo.
Apesar dos elogios recentes de Mano Menezes, técnico que o promoveu no
Grêmio em 2007, a tendência é que o camisa 20 continue na reserva do
Flamengo. O momento de Carlos Eduardo, no entanto, é de reação. Na
derrota por 2 a 1 para o Cruzeiro, quarta-feira, pelas oitavas de final
da Copa do Brasil, ele, enfim, marcou o primeiro gol pelo Rubro-Negro.
Depois de 20 partidas, idas e vindas na equipe titular e muitas críticas
dos torcedores, conseguiu desencantar. Cadu se diz aliviado e mais
confiante. Mano mantém a confiança nele, mas também cobrou
competitividade. Às vésperas do jogo contra o Grêmio, o jogador preferiu
o silêncio e o trabalho.
O jejum de Carlos Eduardo no Flamengo não foi nada perto do que ele
enfrentava na carreira. Foram dois anos, 11 meses e 11 dias sem marcar. A
última vez havia sido em 11 de setembro de 2010, pelo Rubin Kazan, em
jogo da 20ª rodada do Campeonato Russo. Na vitória por 3 a 0 sobre o
Amkar, fez dois.
Apesar de não ter concedido entrevistas, será um jogo especial para
Carlos Eduardo. Sempre que fala do Grêmio deixa claro o carinho que tem
pelo clube e lembra com gosto as boas atuações. Elas ainda não se
repetiram no Flamengo, mas ele diz que falta pouco.
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