O secretário Nacional do Futebol do Ministério do Esporte, Antônio
Nascimento, afirmou nesta quarta-feira que o anteprojeto do Proforte,
que será enviado na semana que vem à Secretaria da Fazenda, não
contempla a CBF e as federações estaduais, somente os clubes. Nascimento
ressaltou que o processo é democrático, e que todos os envolvidos podem
emitir suas opiniões, mas o principal problema em envolver as entidades
está nas contrapartidas exigidas:
- No projeto do Ministério do Esporte, confederações e federações não
entram. A gente não acha legal. O grande problema fica nas
contrapartidas. Você imagina a CBF abrindo uma escolinha de natação? –
questionou.
Parte importante do projeto, que visa reestruturar as dívidas dos
clubes, prevê que os abatimentos virão a partir de projetos sociais,
abertura dos clubes para as comunidades e esportes olímpicos. A minuta
do documento será enviada na próxima segunda-feira para a Secretaria da
Fazenda, onde passará por análise e será devolvida ao Ministério, que
definirá se será uma medida provisória.
Na manhã desta quarta-feira, o secretário Nacional do Futebol tinha
ficado surpreso com inclusão da CBF e federações no Proforte, durante a
apresentação do anteprojeto no Seminário de Gestão Financeira e Formação
de Atletas no Clube de Futebol, organizado na Comissão de Turismo e
Desporto da câmara.
Embora o projeto tenha sido discutido com Vicente Candido,
vice-presidente da Federação Paulista de Futebol e deputado federal
(PT-SP), a inclusão das entidades nunca tinha sido colocada em pauta.
Candido posicionou-se a favor da medida:
- Acho que é um processo democrático, está em primeira fase, tem
muito o que discutir ainda. Acho a importante a inclusão de
confederações e federações, tanto as que tem dívidas como as que não
tem, para que possam se planejar financeiramente e também utilizar o
fundo, incentivando o esporte olímpico – afirmou.
A FPF teve um resultado positivo de R$ 548 mil em 2012.
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