O prazo já é maior do que o previsto, mas parece ser questão de pouco
tempo para que o Flamengo, enfim, retome as obras no Centro de
Treinamento Ninho do Urubu, paralisadas desde setembro. Faltam poucos
detalhes para que o clube resolva o problema financeiro que
impossibilita que os operários voltem a trabalhar. Com acordos bem
encaminhados com a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Ambev, a expectativa
é de que uma verba de R$ 10 milhões esteja disponível até o fim do mês.
Metade deste valor virá do poder público municipal, como forma de
compensação pela concessão de terrenos para que Vasco, Botafogo e
Fluminense construam seus centros de treinamentos. Reuniões já
aconteceram recentemente para definir os termos do acordo e o pagamento,
mas nada ainda foi colocado no papel. Ambas as partes, no entanto,
tratam a questão como apenas burocrática.
Já parceira do Rubro-Negro na construção do Ninho do Urubu, a Ambev
prometeu desembolsar o mesmo montante oferecido pela prefeitura.
Encontros devem selar o acordo na próxima semana. Com os R$ 10 milhões, o
Flamengo ultrapassa a meta de R$ 8 milhões para conclusão dos 20% que
faltam nos módulos 16 e 17 do CT, destinados aos profissionais. O CT
pronto, entretanto, ainda é um sonho sem data para ser realizado.
Caso a previsão da diretoria seja cumprida, a liberação das verbas
acontecerá em um momento oportuno para que as obras voltem a todo vapor.
Eliminado do Carioca e com apenas seis compromissos marcados até o
próximo dia 6 de julho, o Flamengo projeta aproveitar o período para
duas intertemporadas fora do Rio de Janeiro, o que facilitaria a ação
dos operários no CT.
A primeira viagem deve acontecer duas semanas antes da estreia no
Brasileirão, contra o Santos, dia 26 de maio, em Brasília. Já a segunda
está programada para o período da Copa das Confederações. Os destinos
ainda não foram definidos.
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