Você completa 30 dias de Flamengo nesta quinta-feira. Apesar de conhecer o clube, tudo que ronda, de ter jogado, esperava que esse início fosse complicado assim?
Por causa dos resultados, naturalmente se tornou mais difícil. Você está o tempo todo jogando debaixo de pressão, você precisa de um resultado, de um bom resultado, então é natural que a pressão aumente. Mas Flamengo sempre foi assim. Na minha época era assim. O que eu tenho acompanhado de Flamengo as coisas são muito maiores. Qualquer coisa que saia do Flamengo é uma coisa muito grande. Qualquer espirro aqui o cara já está com pneumonia e por aí vai. Era uma coisa já calculada que poderia acontecer, mas é claro que os resultados não aconteceram, a gente ficou fora da Taça Rio, aí aumentou um pouquinho essa pressão.
O que encontrou na chegada?
O time estava muito abatido, muito abatido. Você via que o ambiente estava um pouco carregado, o ambiente não estava light. Estou dentro do futebol há muito tempo e sei muito bem quando o ambiente está legal, quando a coisa está fluindo, e quando as coisas não estão legais. A gente vem trabalhando a questão psiciológica. Aqui (Pinheiral) está sendo muito bom para mim. É um tempo que tenho para conversar com os atletas, a gente bater papo. Você vê o cara se alegrando, brincando. Vai criando uma cumplicidade muito grande entre nós ao ponto de a gente fazer aquela forma de jogar contra o Fluminense, com sangue nos olhos, com vontade, e eles saberem quem eles são. Quando a gente perde, nem tudo é ruim. Quando a gente ganha, nem tudo são flores. A gente tem que estar ligado.
Esse abatimento foi o único problema ou você encontrou outra coisa? Em uma coletiva recente você falou em combater a acomodação. Você encontrou focos de acomodação?
Muitas vezes se cria uma expectativa muito grande, citei sobre isso, sobre jogadores com quem é preciso dar tempo ao tempo. O Adryan, o Mattheus, que está praticamente de saída (para o Juventus-ITA), é uma decisão dele mesmo, dos seus empresários. Mas são jogadores que a gente precisa trabalhar. O Adryan é um jogador completamente qualificado, mas precisa trabalhar forte nele, a questão da parte física. Tem que ser mais forte, mais firme, ou não aguenta o tranco. Foi depositada uma expectativa muito grande nesses atletas e eles tinham que dar uma resposta muito rápido. E muitas vezes não é assim, você precisa ter o retorno, ter tempo para trabalhar esses jogadores. E é aquilo que a gente espera. E é comum muitas vezes existir uma acomodação, porque sobe cedo e tal, e não pode acontecer. São jogadores qualificados que vamos trabalhar muito forte para estarem preparados para estarem bem assim que forem solicitados.
Nos jogadores experientes você encontrou algo parecido? Algum tipo de acomodação?
O que coloquei foi uma coisa geral. A gente não pode estar satisfeito por estar aqui. Tem que ser vencedor aqui dentro. Não basta chegar ao Flamengo. Para você se manter aqui tem que ser um vencedor. E essa foi a minha meta quando cheguei aqui em 84. Tinha que ser “o” lateral. Eu estava substituindo o maior lateral de todos os tempos, que era o Leandro. Eu tinha que ser o cara. Tinha que estar bem fisicamente, tinha que ser muito bom, tinha que chegar na seleção brasileira. Esse deve ser o objetivo de todo atleta que chega no Flamengo.
Quando você era jogador, cobrava disciplina dos companheiros ou deixava isso para o técnico ou o dirigente?
Sempre fui muito disciplinado. Sempre fui concentrado naquilo que eu fazia. Muito profissional. Lembro que o América não treinava em tempo integral porque não tinha condições financeiras. E não tinha almoço para dar. Eu pedia para minha mãe botar uns três ovos dentro do pão, levava suco e ia para o América. Pedia para o preparador físico me treinar na parte da tarde. Ou eu chegava cedo ou permanecia lá para poder treinar. Sempre fui disciplinado porque queria vencer. Queria mudar minha família, minha história de vida, modificar nossa situação financeira. Sempre foi meu sonho. E sempre tive essa cobrança em mim. Com o passar do tempo, ficando mais experiente, ficou essa cobrança com os companheiros também. Não conseguia ver um jogador que não estava muito afim. E cobrava muito dele. Na Copa de 94, lembro que falava com o Ronaldinho (Fenômeno, então com 17 anos): “Cara, tu joga muito! Tem que arrebentar, não pode só estar aqui!”. Mas eu já estava com 28 para 29 anos. Com o tempo a gente se torna mais responsável e preocupado não só com você, mas com o companheiro. É um esporte coletivo, precisa estar todo mundo bem.
Como jogador, você teve algum grande problema?
Nunca. Eu ganhei um prêmio Fair Play em 91, da Fifa, como o jogador mais leal do mundo. Eu nunca fui santinho dentro de campo, não (risos). Sentava a mamona. Sempre cheguei junto, mas sempre com respeito. Era marcador, precisava ser firme, mas sempre procurei ser leal. E essa disciplina me levou a isso. A vivência na Alemanha me ajudou muito. Fui para lá com 24 anos, começei lá em 89. Essa disciplina alemã me ajudou muito na minha vida profissional. Vi que são completamente centrados, dedicados, questão de horário. Questão de você tomar conta de si mesmo. O aquecimento era a gente que fazia. Não era o preparador físico. Eu tinha que estar preocupado comigo, tinha de fazer minha musculação. Tudo isso criou essa disciplina muito grande.
Você sempre diz que as ausências do Ibson são uma opção técnica. Internamente, a diretoria não tem interesse em ficar com o jogador. A saída é iminente?
Tecnicamente, realmente é muito difícil a permanência. Porque é um atleta que joga numa posição em que eu tenho um atleta, não digo parecido, mas que é o Elias, que eu não gostaria de ter o mesmo jogador desse mesmo nível. E ao mesmo tempo, conjuntamente, é um jogador extremamente caro (R$ 450 mil mensais). Isso aí passado pela direção. Mas é uma coisa para a gente estar jogando um pouco mais para frente, mas com certeza, da minha parte, tecnicamente, por aquilo que eu pretendo montar, é bem difícil.
O caso do Alex Silva é o mesmo?
Situação completamente diferente. O Alex nos pediu para dar um tempo, temos dado esse tempo para ele. Ao retornar ao Rio, vamos ter que partir, pós-jogo contra o Remo, para uma outra fase.
Até o ano passado, o Flamengo vinha tendo uma relação problemática com alguns dos seus ídolos. Casos de Zico, Andrade, Petkovic. A nova gestão se elegeu com o apoio do Zico. Ocorre a mudança de técnico e um ex-jogador do clube é contratado. Você acha que melhorar essa relação tem que ser uma preocupação do clube?
São pessoas que têm uma identificação muito grande. Eu sou profissional. Hoje estou aqui, amanhã posso não estar. Mas eu conheço muito bem o clube e tive uma passagem muito legal aqui. Claro que a gente tem que trazer resultados, o atleta, o treinador, mas o respeito ao ídolo é muito legal. E o que eles estão fazendo com o Zico, mesmo o Zico não estando aqui diariamente, ele mesmo disse que é um conselheiro, quando precisarem dos conselhos ele está à disposição, e creio que minha vinda também foi aprovada por ele, é fundamental. Principalmente o Zico, porque é o cara. Não tem ninguém que levou o nome do Flamengo mais alto do que ele. Esse resgate, com essa identidade de pessoas que passaram por aqui, é fundamental. E uma pessoa que conhece o clube, que conhece como é a torcida. Tudo isso facilita bastante. É importante ter pessoas que se identificam com o clube, mas que tenham capacidade. Não adianta trazer um cara que simplesmente passou por aqui.
Essa identificação começa na base. Como está lidando com a garotada?
Foi contratado um profissional para trabalhar com a base. Eu recebi um relatório dele de todo o raio-x da base. Agora que a gente está vendo como tem sido feito o trabalho, inclusive os profissionais, como é a remuneração dos profissionais. Tudo isso faz parte do nosso trabalho. A base não poderia usar a musculação enquanto o profissional estivesse lá (no Ninho do Urubu). E eles treinam basicamente no nosso horário. Estamos fazendo todo um planejamento. Basta você ver o Rafinha, o Adryan, o Thomás, são jogadores que chegam da base, mas na questão de musculação faziam pouco. Não por culpa dos profissionais, mas porque não podiam usar a academia. Era uma questão de logística. Estamos querendo formatar um trabalho desde o mirim até o profissional, cada um com sua carga, conjunto. A gente ainda não tem a capacidade de fazer a mesma formação tática, algo que acontece em outros países. Mas isso seria maravilhoso. Vai levar um tempo até mesmo para que eu realize um grande trabalho aqui, que eu possa permanecer. É um sonho no futuro, que pelo menos nos juniores a gente possa ter a mesma filosofia de trabalho para facilitar. É importante que esteja preparado na questão física e na mentalidade também.
O que você deixou de fazer desde que assumiu o Flamengo?
Deixei de fazer muita coisa. Quando a gente perde, não dá para sair muito na rua, evito. Vou em local que não é tão cheio. Moro na Barra, vou num shopping mais tranquilo, com menos gente. Mas é uma coisa normal. A gente está tão preocupado, preciso ver muita coisa. Deixei por falta de tempo. Eu preciso demais ver jogos. Tive de ver todos os jogos do Flamengo no primeiro turno, tive que ver os meus adversários, rever dois, três jogos. Isso requer tempo. Não posso ficar na rua. É um período normal que estou passando até que as coisas se ajeitem. Gosto muito de sair uma vez por semana com a minha esposa, só eu e ela, não tenho tido esse tempo. Mas a gente vai voltar a ter (risos).
E a família está lidando bem com isso? Abraçou o seu projeto?
Bem, bem. Sabem que é o momento importante, que preciso ter um tempo necessário, a nossa vinda para cá (Pinheiral). Estou longe de casa há cinco dias, vou ficar longe depois numa intertemporada. Mas eles sabem que isso é muito importante, principalmente para o início. Não há um relaxamento quando você acerta sua equipe taticamente, que você consegue colocar tudo que você gosta, mas naturalmente as coisas começam a fluir muito mais fácil.
Como está o contato com o torcedor na rua?
Mesmo com essas derrotas, sempre foi de respeito. Ainda há torcedores dizendo que confiam no trabalho, que vou vencer aqui. Isso foi muito legal. É normal, no jogo, xingar, no jogo passado (no Fla-Flu). O torcedor não sabe que o Gabriel pediu para sair. Então ele xinga de burro, é normal. É o mínimo que o treinador ouve. Mas sempre, de uma forma geral, de muito apoio.
Ouvir esse “burro” da torcida do Flamengo incomodou mais?
Não (risos). Em todos os clubes, a começar pelo América, onde tinha um senhor que me chamava de burro o tempo todo, já virou uma coisa natural. Qualquer substituição que você faça que não agrade o torcedor, porque ele acha sempre que você tem que colocar o time para frente, tem que colocar três atacantes. E nós já tivemos experiências profundas em que treinadores que conheço muito bem enfiaram quatro atacantes e deu tudo errado. Não é isso. O torcedor é um apaixonado. Estudei sobre isso. É o único lugar que é o mais democrático possível. Quando xinga sua mãe, está expressando o sentimento de momento para ele. Está ali para botar para fora. Não pode xingar o patrão, mas pode me xingar. Sei que o torcedor do Flamengo tem respeito muito grande pela minha história aqui dentro. Tem respeito pelo meu trabbalho. Tenho certeza absoluta que ao final do ano ele vai se alegrar muito com todo o trabalho.
A sua conta no Twitter não sobreviveu ao primeiro mês de trabalho. O que te fez cancelar?
Não era um meio de ter um contato legal com o torcedor. Infelizmente, tem muita gente desrespeitosa. Quem lê o Twitter não sou só eu. Tem minha filha, minha esposa, minha filha pequena. Não quero que eles...entendeu? Foi assim. E com respeito com aqueles que são torcedores mesmo. Sou o tipo do cara que não coloca atuações, só vou falar que fizemos um bom jogo, ganhamos o jogo, perdemos o jogo. Vou falar só isso. Não dá para ter um relacionamento ali, por isso acabei eliminando.
Na semana passada, houve o episódio da bronca com Hernane. Ficou incomodado com a repercussão?
Palavrão, palavrão, eu não xingo. Nunca vou te chamar de filho disso, vai tomar naquele lugar. Não faço isso. Nunca fiz isso com os atletas, sinceramente. E eu acho que é uma falta de respeito. Agora, você xingar um p...? P..., aqui no Rio, é palavrão. No Paraná, não é. Os caras falam “ôrra” o tempo todo. Mas é mais uma questão da entonação de o atleta entender que (soca a palma da mão) naquele momento tem que estar ligado. E foi muito bom. Isso trouxe uma aproximação minha com o Hernane, depois pude conversar com ele olho no olho, disse que confiava no trabalho dele, que ele ia voltar a fazer gol. E foi muito bom que aconteceu. É uma coisa de momento. Isso pode acontecer com o Hernane, com o Rafinha, pode acontecer com o Renato Abreu ou Léo Moura. Não importa a idade e quem é. Importante é entender que aquilo que estou falando é para o bem do Flamengo e da equipe. Se tornou uma coisa um pouqinho maior porque uma semana antes haviam falado que não falo palavrão, aquela coisa toda. Falta de respeito eu não vou fazer. Mas se tiver de falar mais firme, é do futebol. Se acontecer de sair, sou gente, sou ser humano, vou ter falhas. Muitas vezes vou falar coisas que não devo. Isso já aconteceu na minha carreira. Entrevistas que não deveria ter falado uma coisa. São coisas naturais.
Você jogou com estrelas, na Seleção você ajudou a comandar estrelas, e hoje o Flamengo não tem estrelas. Chegar no clube nesse momento e não encontrar estrelas é melhor ou pior? Até pelo passado recente de Adriano e Ronaldinho no Flamengo.
Ter estrelas aqui é sempre bom, ter grandes jogadores, de nome. Eu tenho grandes jogadores aqui, com certeza. Alguns nomes estão começando a se destacar e isso é natural. Foi legal ver o Renato Abreu, porque as pessoas olham diferente quando o cara passa dos 30, e o Renato é um exemplo. O Léo Moura fez uma grande partida. Ele teve velocidade, não só qualidade. São estrelas da equipe, são jogadores vencedores. Mas como sou um cara muito disciplinador, não importa se é estrela. Ele vai ter que entrar nos eixos. Ele tem que ser um exemplo para os outros, principalmente ele porque é o grande nome. A gente está trabalhando, em princípio não temos grandes nomes. O que quero é uma equipe comprometida. Quem sabe a gente recebe bons reforços para o Brasileiro?
Um supertime para 2013, segundo a diretoria, não é possível. O ano vai ser de ambições mais modestas?
Eu não penso assim. Preciso de um bom plantel. Talvez eu não tenha um plantel de luxo, caro, mas se eu tiver um bom plantel, pode ter certeza que a gente pode dar uma cara muito interessante para essa equipe. Competitiva, qualificada, que a gente possa pensar, sim, em títulos. A gente vai em busca do título, sim, da Copa do Barsil. Vamos em busca do Campeonato Brasileiro, sim. Mesmo se a gente não conseguir nomes, que a gente tem buscado, mas se a gente tiver um plantel qualificado, os jovens que nós temos nós podemos qualificá-los cada vez mais. Por isso que citei a questão do Mattheus, que está basicamente resolvida, do Adryan, que é extremante qualificado. Thomás, Igor (Sartori). Temos dois excelentes zagueiros. Dá, sim, para a gente pensar em título. Não vou me conformar de forma nenhuma em montar uma equipe para ficar em meio termo.
Você tem recebido muitos conselhos? Com o Dunga, por exemplo, você troca ideias sobre trabalho?
A gente troca algumas mensagens, sim. Num momento de calma, de perseverança, foi muito legal receber, numa hora de dificuldade, uma mensagem dizendo para confiar no meu trabalho, que é importante perseverar na minha ideia. A gente trocava muito em relação a isso. Eu posso errar, mas eu jamais vou errar me omitindo. Vou errar decidindo, fazendo o que precisa ser feito. E com a minha cabeça. Não pela cabeça dos outros.
Você falou com o Zico depois que chegou?
O Zico me ligou, trocou uma ideia muito legal, falando da confiança no trabalho, foi logo no início, estava com duas semanas de trabalho, dando credibilidade ao nosso trabalho, dizendo que confiava. Disse que me conhecia bem, conhecia a minha personalidade, meu caráter, para continuar trabalhando, fazendo as observações que precisava fazer, mas ao mesmo tempo tendo o foco claro. Foi muito legal.
No Flamengo você trabalha com o Pelaipe, um dirigente da escola gaúcha, de temperamento difícil e explosivo. Estão se entendendo?
Para mim está sendo muito bom. Ele é um cara muito firme nas decisões dele. Muito autêntico. Não gosta, não gosta. Gosta, gosta. Ele fala mesmo. Me respeita muito. É muito bom porque o que temos de discutir, discutimos. Se precisar, só eu, ele e Wallim (Vasconcellos, vice de futebol). Na questão de futebol, só nós dois. Tem me dado todo suporte necessário, a proteção que o treinador precisa ter. Nunca interferiu no meu trabalho. Respeita na questão técnica, tática. Isso só eu, Aílton (Ferraz, auxiliar) e Jaime (de Almeida, auxiliar) decidimos. Está ótimo, muito bom. Pelaipe e eu estamos nos entendendo bem. Agora, é olho no olho, meu irmão. Na hora que tem bronca aqui, é bronca junto. Fala sério um com o outro e está sendo muito legal.
Logo que você chegou posou com uma prancheta e deixou muita gente curiosa. O que é aquilo?
Na realidade não deveria ter permitido tirar a foto. Como eu estava chegando, tem o fotógrafo do clube. E ele gosta de tirar umas fotos diferentes. Eu, inocentemente, deixei ele tirar. Aquilo não é nada demais. Nós temos todos os jogadores ali, os nomes em branco e vermelho, você pode virar dos dois lados. Quando vou montar qualquer trabalho técnico, tático ou coletivo, tenho essa possibilidade de mudança. O Aílton que trouxe do Japão para facilitar o trabalho. Nada de Joel Santana, da pranchetinha. Eu tenho meu bloquinho para anotar uma coisa minha. Nada demais.
Você diz que não aceita falar em derrota contra o Remo. Mas consideraria aceitável uma queda?
Inaceitável a gente perder, não pode ficar fora. Nem passa pela minha cabeça. Temos de estar focados que vamos conquistar a vaga, sim, e partir para a próxima fase.
Sabia que o Flamengo nunca caiu na primeira fase da Copa do Brasil?
É? Então mais uma responsabildiade. Isso é bom demais. Eu gosto disso. Eu gosto de desafios.
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