Adriano vai começar a treinar no Flamengo nesta segunda-feira, mas
antes mesmo de o clube saber se ele vai se recuperar da lesão no
tendão-de-aquiles, a diretoria já pensa nas formas que poderá fazer um
contrato com o atacante. A ideia é firmar um acordo de produtividade, no
qual ele receberia de acordo com o número de jogos que realizar com a
camisa rubro-negra.
O futebol ainda não comunicou o departamento
jurídico sobre a ideia de elaborar um contrato para Adriano, mas o vice
jurídico Rafael de Piro já antecipa como seria esse compromisso do
Imperador com o Flamengo. O clube pretende adotar o que foi feito com
Juninho no Vasco, no qual ele tinha um salário simbólico e a maior parte
de seus vencimentos estavam relacionados aos feitos em campo.
-
Vai ser um contrato de metas. Ele vai ganhar de acordo com os jogos.
Também é interessante que ele tenha uma meta a ser alcançada no
Campeonato Brasileiro. Mas por enquanto ainda não me pediram para
redigir o contrato - explicou Rafael.
Em uma reunião em sua casa
com alguns dirigentes do Flamengo, Adriano foi questionado sobre a
possibilidade de um contrato de risco e a resposta foi clara. Para ele, o
mais importante no momento é a recuperação da lesão no
tendão-de-aquiles.
VAGA NA LIBERTADORES
O
Flamengo ainda não firmou nenhum vínculo com Adriano, mas os dirigentes
rubro-negros já cogitam a possibilidade de inscrevê-lo na Copa Santander
Libertadores, pois questionam a decisão da Conmebol que vetou a
participação do jogador na competição pelo fato de ele ter sido inscrito
pelo Corinthians.
O regulamento diz que um atleta não pode atuar
por mais de uma equipe, mas Adriano não chegou a entrar em campo pelo
clube paulista. Devido ao fato de o regulamento dar brecha, o Flamengo
vai enviar um ofício à Conmebol informando que pretende inscrever o
jogador caso se classifique para a fase eliminatória.
- O
regulamento é bem claro e diz que um jogador não pode entrar em campo
por equipes diferentes. Vamos contestar essa decisão da Conmebol. Caso
eles recusem de primeira ainda podemos recorrer - disse Rafael de Piro,
vice jurídico do Flamengo.
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