O Flamengo versão 2011 assemelha-se a uma escola de samba que não empolga na Avenida, chega à Apoteose sem os tradicionais gritos de “é campeão”, mas na Quarta-feira de Cinzas leva a melhor pelo desfile técnico. Mas, ao contrário das agremiações do Carnaval, em vez de harmonia, conjunto ou outros critérios coletivos, o Rubro-Negro ainda samba graças às individualidades. Na semifinal contra o Botafogo foi a vez de o goleiro Felipe brilhar e pegar dois pênaltis após empate por 1 a 1 no tempo normal (assista ao vídeo abaixo a entrevista do treinador).
O técnico Vanderlei Luxemburgo é daqueles presidentes de escola que toleram a falta de empolgação, mas cobram o brilho e os aplausos. Ele analisa que os escorregões ao longo dos 90 minutos são naturais, mas afirma que os componentes à disposição precisam mostrar muito mais.
- O Flamengo tem que ganhar e jogar bola. Contra o Botafogo, insinuamos um pouco disso. Temos possibilidade de crescimento e, além de ganhar, precisamos fazer a equipe ser fantástica. Até pelos jogadores que nós temos à disposição. Mas as outras equipes estão na frente e pulamos algumas etapas.
Em busca do brilho no Carnaval rubro-negro, o treinador ensaia nova alteração tática. Desta vez, o ataque é o alvo. Pelo segundo jogo consecutivo, Deivid deu lugar a Negueba e Ronaldinho foi deslocado para a função de centroavante. Sendo assim, Negueba pela direita e Thiago Neves pela esquerda seriam as principais opções para municiar o camisa 10.
- Negueba é atacante porque o drible dele é perto da área. É o Edílson. Tem tudo para vencer como atacante. Ele jogando no meio pode perder a bola e armar contra-ataques – explicou o treinador.
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