A 15ª posição está estampada na tabela. A distância para a zona de rebaixamento é de cinco pontos. Mas o aspecto psicológico, de fato, mudou. Na véspera da partida contra o Palmeiras, fila de crianças na Gávea para pedir autógrafos aos jogadores e semblantes mais relaxados.
Há sete jogos no clube, Silas lembra que o ano beirou a tragédia. Além da ressaca pós-título brasileiro de 2009 houve uma série de problemas. Saída de jogadores importantes, escândalos policiais e até prisão do capitão Bruno.
- Conseguimos transformar a tristeza em alegria. Algumas coisas só o tempo cura. Foram pancadas fortes, não coisas pequenas. Além de ser campeão brasileiro depois de 17 anos, houve desgaste muito grande para ser campeão e há relaxamento natural, além da saída de atletas importantes – disse o treinador.
Mas a nova fase não deve ter adesão da torcida. A expectativa é de pouco público no Engenhão. A combinação ingresso caro (de R$ 40 a R$ 70), posição ruim e estádio novo atrapalha, mas Willians pede ajuda em um jogo vital.
- Flamengo sem a torcida não é o Flamengo. Torcida dá apoio muito grande e o jogador sente quando os rubro-negros vão ao estádio transmitir garra. Não podemos pensar em empatar. Temos que colocar o coração na ponta da chuteira e vencer.
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