Graças a um alvará de soltura, o presidente do Conselho Fiscal do Flamengo, Leonardo Ribeiro, deixou a 24ª Delegacia Policial (Engenho Novo) na noite desta segunda-feira, onde ficou preso desde a noite de domingo por causa da confusão em que se envolveu no intervalo do Fla-Flu. O dirigente deve conceder uma entrevista coletiva nesta terça para se defender.
A confusão começou quando o dirigente e outros torcedores do Flamengo que estavam na tribuna de honra do Engenhão receberam objetos atirados por tricolores. Capitão Leo, como é conhecido, reagiu aos ataques e foi repreendido por policiais.
Houve troca de socos, pontapés e o integrante da diretoria rubro-negra foi levado ao Jecrim por resistência à prisão e incitação à violência. Este último crime, previsto no Estatuto do Torcedor, não é passível de fiança e pode render até três anos de prisão. Segundo amigos, Leonardo Ribeiro alega que foi apenas apartar uma briga e a detenção dele foi abusiva e ilegal.
Leonardo Ribeiro ficou conhecido como 'Capitão Léo' na década de 80, quando foi chefe de uma das maiores torcidas organizadas do Flamengo. Reeleito presidente do Conselho Fiscal do clube em março, ele já se envolveu em algumas polêmicas no clube. No ano passado, ele acusou o então presidente Marcio Braga de ser mentiroso antes de uma reunião do Conselho Diretor. Braga exigiu sua retirada, mas Ribeiro não saiu nem com a chegada dos seguranças. O dirigente só deixou o local após ser convencido por jornalistas, que se comprometeram a ouvi-lo depois.
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