- Esse daí seria recorde mundial sem os trajes. Então, final de temporada, já não esperando nada, fazer o melhor tempo dentro da era sem os supermaiôs é importante até para me dar uma autoconfiança de que eu posso nadar bem melhor - avaliou Cielo.
Até esta quarta, o melhor tempo mundial sem os supermaiôs era 20s93, do sueco Stefan Nystrand, obtido na Copa do Mundo de Berlim, em 2007. Cielo disse também que defender o Flamengo vem fazendo bem a ele.
- Era o que eu tinha. Acho que não tinha como sair melhor do que isso não. Consegui passar sem respirar, acho que tudo ajudou um pouquinho. O tempo está bem melhor do que na Copa do Mundo e o clima de defender o clube está trazendo uma energia diferente. Isso está sendo bem positivo para mim nesse momento que a minha concentração está bem difícil.
Cesar Cielo sorri após a prova no José Finkel, nesta quarta-feira
A prata ficou com Nicholas Santos do Flamengo, que fez 21s61 e conquistou a segunda vaga do Brasil no Mundial de Dubai, em dezembro. O lugar na equipe pertencia a Bruno Fratus, que havia nadado os 50m livre em 21s64. Fratus nadou a final desta quarta em 21s65 e ficou com o bronze.
- Eu nadei mais ou menos igual ontem. Achei que dava para fazer esse tempo, mesmo sabendo que esse tempo não é tão bom para mim. Mas eu peguei a vaga e agora vou pensar o que quero para esse fim de ano no Mundial - disse Nicholas.
Cielo também já afirmou que ainda não sabe se vai a Dubai. Caso haja uma dessitência, Fratus herdará a vaga no Mundial, em dezembro.
- De ontem para hoje, não mudou nada. Eu realmente vou esperar a competição acabar, tirar umas férias... Mas fiquei bem contente com o Nicholas pegar a vaga. A gente vai poder treinar junto agora, isso facilita na preparação e na motivação. Nós devemos decidir até juntos o que vamos fazer. É lógico que é um Mundial, mas a nossa prioridade é a piscina longa - explicou Cielo.
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