A cada dia, uma nova marca. Depois de nadar sem emoção nas eliminatórias dos 100m livre no Troféu José Finkel, Cesar Cielo deu o máximo de si nesta manhã de sexta-feira. Queria superar o recorde sul-americano da prova, que pertencia a Nicolas Oliveira, com 46s30 . Queria “soltar o campeão olímpico e mundial” que estava preso até então. E conseguiu. Com o tempo de 46s13, fez a melhor marca das semifinais e avançou à final da competição, neste sábado, a partir de 10h, com transmissão do SporTV..
Cesar Cielo em ação nos 100m livre nesta sexta, no Rio de Janeiro (Foto: Satiro Sodré / CBDA)
- Eu espero que sim (nadar abaixo dos 46s na final), mas só de conseguir o sul-americano é importante para mim. O atleta que foi campeão olímpico e mundial estava preso aqui dentro. Precisava soltar. Melhor do que o tempo é o jeito de nadar. É você puxar a água e saber que está nadando como o nadador que foi campeão olímpico e mundial, e não como o cara que eu estava no Pan-Pacífico. Então, as poucos, estou buscando isso de novo. E eu sei que estou no caminho certo.
Depois da prova, Cielo assumiu que precisou colocar muito mais esforço na piscina do Maria Lenk nesta sexta.
- Hoje eu não segurei não. Eu dei tudo o que tinha. Estou com medo do que clima variar para amanhã, parece que vai ventar mais ou chover. Então, queria deixar logo a minha marca. É importante para mim e para o Flamengo.
Na briga pela segunda vaga para o Mundial, o melhor índice continua sendo de Marcelo Chierighini, com 47s41, nas eliminatórias. O melhor desta disputa nesta sexta, porém, foi Nicolas Oliveira, com 47s59, mas ainda inferior ao do outro nadador. Também com chances, Nicholas dos Santos fez 47s82, e André Daut marcou 48s16.
Jessica Hardy tem melhor tempo na semi feminina
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