- Não posso negar (que recebeu o convite). Estou com o coração dividido. De um lado, o Botafogo, que me acolheu tão bem e do outro o Flamengo, com quem sempre tive uma relação muito especial. É uma decisão difícil. Preciso sentar com o meu empresário (Leo Rabello) e pesar bem as duas coisas. Mas seja qual for o caminho, quero ficar bem com os dois clubes e com o Maurício Assumpção e a Patrícia, dos quais só tenho gentilezas.
Joel atendeu ao telefonema logo depois de uma sessão na bicicleta ergométrica da academia onde malha. E, dizendo que ainda iria almoçar, explicou que só no final da tarde iria conversar com o empresário, para tomar uma decisão.
- Nessas horas, não é só o dinheiro que pesa. Ouvir um jogador, como o Fahel, dizer, como disse, que daria a vida para que eu ficasse, faz a gente balançar. Tenho certeza de que quando me encontrar com eles (o elenco alvinegro), a pressão vai ser grande. Mas a torcida rubro-negra também já começa a me fazer apelos nas ruas. E até o Fábio Luciano, que era o meu capitão lá na Gávea, já ligou, me dando força para voltar ao Fla.
Na despedida, uma brincadeira e um indício:
- O importante é sair sempre bem e isso quero fazer, também no Botafogo, se for o caso. Como fiz no Flamengo e, por isso, a "nação" gosta de mim até hoje. E a "nação" é a "nação, né?
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